Em time que está ganhando não se mexe. Mesmo com expectativas de mais um corte na Taxa Selic nesta quarta-feira (20) pelo Copom, e perspectivas positivas na bolsa em setembro, a Renda Fixa segue nas recomendações dos analistas de mercado como o investimento que traz mais segurança. Principalmente os papéis do Tesouro Direto.

Além do Tesouro, os fundos de renda fixa que investem em Crédito Privado, apresentam retornos acima do CDI. Já na Renda Fixa Inflação, agosto foi marcado pela continuidade do movimento de fechamento de prêmios nos instrumentos incentivados (CRIs, CRAs e debêntures de infraestrutura), segundo relatório da XP Investimentos, dando sequência ao movimento que começou em maio. Os indexados ao IPCA, mesmo com o fechamento de spreads, tiveram o impacto da abertura dos juros reais e baixo carrego da inflação.

Para o Especialista em Investimentos do Acionista, Gustavo Guerses, “o momento é positivo para entrar na renda fixa com vencimentos mais longos ( títulos do tesouro direto ou debêntures com vencimentos acima de 10 anos). O motivo é a queda da Selic que faz o título de longo prazo e prefixado apresentar maior rendimento, já o pós e curto são boas opções para proteção”, comentou.

Renda Fixa na liderança

De acordo com os analistas da XP, tanto a versão com hedge, quanto a não hedgeada apresentaram captação líquida positiva nesse mês de agosto. “Além disso, quando olhamos para os spreads dos títulos incentivados, vemos a continuidade do movimento de fechamento que foi iniciado em março.”

Essa mudança de dinâmica, segundo eles, também pode ser observada através do retorno desses fundos, de forma que a partir do mês de março, o carry, que é a inflação somada ao spread dos papéis, agregou positivamente no retorno. 

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