Nesta terça-feira, 3, poderá haver paralisação de alguns serviços na Grande São Paulo. Sindicatos de trabalhadores do metrô, da CPTM (trens metropolitanos) e da Sabesp (companhia de saneamento básico) prometem greve de 24 horas. O principal motivo é a privatização. Em comunicado, os metroviários anunciaram: “O dia 3/10 unifica a luta contra o leilão da Linha 7 da CPTM, a tramitação da privatização da SABESP na ALESP (Assembleia Legislativa) e as terceirizações no Metrô”.

Os números não são precisos (até porque a paralisação pode ser parcial, fracionada por linhas, e não integral) mas a estimativa é que se a greve por efetivada 1,9 milhão de pessoas serão prejudicadas diretamente, no transporte público. Com os esperados reflexos na principal cidade do país e em toda a Região Metropolitana (que já tem população superior a 20 milhões de moradores) será verdadeiramente o caos anunciado.

No mercado de capitais, a discussão é ampliada com a CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) uma vez que o governador liberal de lá também anunciou a intenção em abrir mão do controle (o Estado tem 51% das ações com direito a voto). E as companhias estatais estão prontas para a privatização, em termos de governança? “Boa parte delas, sim” – opina Roberto Gonzalez, especialista em governança corporativa ouvido pela coluna. Mas faz um adendo: “A questão não é ser estatal ou privada, porque o controlador, em ambos os casos, é sempre definidor de estratégias, o problema está na ingerência da gestão, que leva as empresas a se desviar de suas metas”.

Na avaliação de Gonzalez, que também é conselheiro independente, na prática a Lei das Estatais não resolveu a ingerência e será preciso rever os instrumentos que fortaleçam a governança. “O mundo ideal seria todas as empresas, estatais ou não, terem excelência em governança, independentemente de quem seja o acionista controlador. É necessário existir aparatos técnicos para impedir quaisquer ingerências, mas infelizmente não chegamos a esse nível ainda”. 

É certo que Sabesp e CEMIG são empresas cobiçadas, do ponto de vista negócio, por isso a discussão – com eventuais braços-de-ferro – só está começando.

IBRI

Por falar em estatais e seu dia a dia do mercado, Siaia Bozetti acaba de assumir o GT RI Estatais do Instituto de Relações com Investidores (Ibri – entidade parceira do Portal Acionista), substituindo André Vasconcellos e Cairê Franco. Como se vê, não faltará trabalho pela frente.

FELICIDADE

A jornalista Sonia Araripe, diretora de Plurale e parceira do Portal Acionista, foi convidada para proferir a palestra “Designing Happiness – desenhando a felicidade no trabalho”, no Rio Innovation Week, neste dia 4, quarta-feira, às 11h. Organização acertou em cheio, porque se tem gente feliz com o que faz esta é a Sonia…

FOLLOW-ON

As 17 empresas que promoveram ofertas subsequentes de ações (follow-on), somadas, já captaram neste ano R$ 29,3 BI. Dessas, oito fizeram IPO entre 2020 e 21. Os dados são da B3 que projeta desempenho numérico maior neste ano em relação ao ano passado, quando ocorreram 19 dessas operações (tendo destaque a Eletrobras, com o montante de R$ 33 bilhões).

“As companhias estão de volta ao mercado para captar recursos, poucos anos depois da realização de seus IPO´s. Isso mostra a força e a capacidade do mercado de capitais em auxiliá-las em seu crescimento”, comemora Leonardo Resende, superintendente de Relacionamento com Empresas da B3.

IOF

Nesta semana o Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar a constitucionalidade da exigência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre contratos de mútuo celebrados entre partes que não são classificadas como instituições financeiras, assim como a incidência sobre contratos de conta corrente.

No dia 19 último o ministro relator Cristiano Zanin incluiu o Tema 104 (RE 590.186/RS) na pauta de julgamentos para a sessão virtual prevista para ocorrer até o dia 6 próximo – destaca, em seu último boletim, o escritório FCR Law.

AGRO

Anote: no dia 25 deste mês (quarta-feira) começará o 8º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA), com o vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Ingo Plöger, e a diretora-executiva da entidade, Gislaine Balbinot, abordando a importância da diversidade no setor, com os desafios e atuação das mulheres nessa jornada.

“As mulheres têm participado ativamente da construção do agronegócio, e sua atuação nem sempre é reconhecida. Por isso, é compromisso da ABAG, como entidade integradora das cadeias produtivas do agronegócio, prezar pela diversidade do setor como riqueza da nossa cultura brasileira”, afirma Plöger.

Veja programação e inscrições no 8º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio pelo site www.mulheresdoagro.com.br.

LIDERANÇAS

Preparar lideranças enfocadas nas melhores práticas contábeis e financeiras é uma forma de se promover a governança corporativa, acredita Jhonny Martins, VP do Serac (um hub de soluções corporativas) e promotor do Missão Day –  evento que será realizado em São Paulo no próximo dia 7, na Câmara de Comércio Americana (Amcham).

Duas mulheres de relevância corporativa confirmaram presença: Alice Porto, primeira profissional do país especializada em tributação para investidores de Bolsa, brasileira e americana. Ela que é conhecida como a “Contadora da Bolsa”, autora do livro “101 perguntas e respostas sobre tributação em renda variável”, dirige um grupo responsável pela gestão tributária de mais de R$ 2 bilhões em custódia de renda variável.

A outra palestrante confirmada é Carla Sarni, CEO do Grupo Salus, holding de saúde, beleza e bem-estar. “Reconhecida liderança feminina, é fundadora da Sorridents, a mais premiada franquia odontológica da América Latina”, assinala Jhonny, destacando que é preciso se buscar estratégias avançadas de networking e aprender com mentores como evoluir de forma eficaz.

MATA ATLÂNTICA

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a iNovaLand Investment Limited, gestora de fundos em projetos de reflorestamento, com sede na Inglaterra, estabeleceram parceria no âmbito da Iniciativa Floresta Viva, do BNDES, que tem como objetivo a recuperação de biomas brasileiros.

As duas entidades se comprometem a investir até R$ 15 milhões, sendo R$ 7,5 milhões de cada, em projetos de restauração florestal com espécies nativas e de uso sustentável do solo no Corredor Central da Mata Atlântica. A parceria visa contribuir para o aumento da cobertura vegetal na região, auxiliando também a fortalecer a cadeia produtiva do setor de restauração ecológica.

AMAZÔNIA

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, afirmou que o governo investirá R$ 2 bilhões em um plano de segurança para a Amazônia Legal. Esta proposta contempla a criação de 34 novas bases de segurança (sendo 28 terrestres e seis fluviais), implantação de um Centro de Comando da Força Nacional de Segurança e um Centro de Cooperação Internacional para troca de informações e ações com os países vizinhos. A informação é da Agência Brasil.

ÁREAS

Somente 17% das empresas brasileiras têm área específica de ESG. A conclusão é da consultoria Vertico, a partir de estudo que denominou “Transformação ESG: toda boa mudança começa com a gente”, em parceria com a Infor.

Waldir Bertolino, country manager da Infor no Brasil, prega a necessidade de se estruturar uma Agenda ESG, “uma vez que essas práticas tornaram-se obrigatórias para a sobrevivência dos negócios”.

Subsidiária do Grupo Koch Industry, tradicional organização com receita anual de US$ 125 bilhões, a Infor tem focado seu trabalho em eficiência energética. Segundo sua assessoria, a empresa que já investiu quase 2 bilhões de dólares em projetos de eficiência energética (desde 2015) afirma que 40% dos resíduos relacionados com a produção são reciclados.  

CPC

Com apoio do Portal Acionista, realiza-se, nesses dias 4 e 5, o Seminário Internacional Normas Internacionais de Contabilidade e de Sustentabilidade.

Entre outros painéis teremos o “IASB – Visão Geral dos Projetos em Andamento com ênfase em Provisões e Impacto das Mudanças Climáticas nas Demonstrações Financeiras”. Participantes receberão créditos em programas de educação profissional continuada.

http://www.eventos.facpcs.org.br/inscricao/XXSeminarioFACPCS

COMUNICAÇÃO

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) recebeu o Prêmio 2023 Capital Conecta, organizado pela Ancord e Apimec, no qual homenageia uma instituição que tenha se destacado na qualidade e na transparência em sua comunicação com o mercado.

A entrega ocorreu durante o 1º Congresso do Mercado de Capitais ANCORD e APIMEC Brasil. Na oportunidade, o presidente da CVM, João Pedro Nascimento, dedicou o prêmio a todo seu time, destacando a conquista coletiva. E fez referência especial a toda equipe da Assessoria de Comunicação da Autarquia (ASC), cujo head João Mançal tem feito um grande trabalho (nos últimos anos).

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