A educação sobre o tema da Economia Circular vem sendo desenvolvida fazendo parte no
Programa de Ensino nas escolas. Pode-se verificar que além de conceitos são desenvolvidas
algumas práticas nestes ambientes.
Uma delas é a atenção e desenvolvimento de práticas para o tratamento dos Biorresíduos, nas
subcategorias de “resíduos alimentares” e “resíduos de jardim” gerados nas escolas.
De acordo com a Diretiva (EU) 2018/851 será obrigatório fornecer um serviço de recolha
seletiva de biorresíduos a partir de 1 de janeiro de 2024, exceto em determinadas áreas sob
derrogação. Face a esta obrigação, as soluções técnicas de cada entidade responsável pela
implementação da recolha deste fluxo de resíduos são constituídas por diversas opções.
Apresentam-se ações nas escolas desenvolvidas através da utilização de compostores para os
biorresíduos gerados em seus refeitórios e jardins.
As ações visam a conscientização e educação dos alunos buscando a alteração de
comportamentos em ambiente escolar, transmitindo conhecimentos práticos na área da
correta gestão de resíduos.
Simultaneamente, é removido o componente orgânico dos resíduos promovendo o
tratamento in situ através de compostagem doméstica. Os alunos podem acompanhar, no seu
dia-a-dia, a transformação em composto dos resíduos orgânicos. A partir do desenvolvimento
desta prática pode-se gerar inclusive a oportunidade da adoção deste hábito em seus seios
familiares.
Através da observação da transformação de resíduos alimentares em composto que,
posteriormente, poderá ser utilizado no enriquecimento dos solos dos canteiros e hortas
escolares, os alunos aprendem na prática como pequenos gestos promovem a
sustentabilidade.
Práticas como esta podem gerar alterações no processo de coleta de resíduos pelas Prefeituras
permitindo o desenvolvimento de um sistema de recolha seletiva deste material.
O desenvolvimento destas práticas exige uma gestão eficiente, bem planeada, monitorizada e
adaptada à sua realidade, de modo a apresentar taxas de sucesso e adesão significativa.
Pode-se verificar a importância de uma prática deste tipo diante da dificuldade de coleta
destes subrresíduos pelas Prefeituras.
Práticas como esta buscam a conscientização e educação dos cidadãos na estruturação de
comunidades conscientes menos desperdiçadoras e consumidoras, contribuindo com uma
interação de qualidade com o meio ambiente auxiliando na boa vivência dentro dos limites do
Planeta.