Durante a última semana, os mercados de renda fixa permaneceram estáveis, com a curva de juros encerrando próxima à estabilidade. Fato que o investidor pode notar pelas altas e baixas dos títulos do Tesouro Direto.

Os principais impulsionadores desse cenário foram a ata do Federal Reserve com um tom hawkish diante das incertezas em torno da dinâmica econômica dos Estados Unidos, considerando a atividade econômica robusta e a resistência da inflação. Conforme a XP Economia, a casa acredita que o primeiro corte ocorrerá entre maio e junho.

Além disso, tivemos a a China com o banco central reduzindo a taxa de empréstimo de cinco anos para 3,95%, buscando estimular o consumo e lidar com desafios imobiliários. Bem como, no Brasil, a arrecadação tributária em janeiro foi a mais alta da série histórica, refletindo na pauta fiscal e o dilema sobre este assunto.

Altas e baixas para a próxima semana

Na próxima semana, os investidores devem estar atentos aos seguintes eventos e indicadores:

No cenário internacional a agenda econômica contará com a divulgação das sondagens empresariais PMI de fevereiro em várias economias, incluindo Japão, China, Estados Unidos, zona do euro e Reino Unido. Esses índices oferecem uma visão sobre as condições econômicas e de negócios.

Além disso, teremos os pronunciamentos de membros dos conselhos de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central Europeu. Potencialmente fornecendo insights sobre a direção das taxas de juros nos EUA e na Europa. Bem como, a divulgação do índice de inflação ao consumidor no Japão e a segunda estimativa do PIB dos EUA do quarto trimestre de 2023.

Já no cenário nacional, o destaque fica para a divulgação do IPCA-15 de fevereiro. Conforme os analistas da XP, a expectativa é de alta mensal acima de 0,80%, refletindo ajustes em impostos sobre combustíveis e mensalidades escolares. Além disso, os dados dos serviços serão particularmente relevantes para o Banco Central do Brasil (BCB), bem como a publicação dos dados de taxa de desemprego e do resultado primário do governo central.

Portanto, monitorar de perto os indicadores econômicos e os pronunciamentos dos bancos centrais, que podem influenciar as expectativas de mercado e suas decisões de investimentos. Por isso, acompanhe de perto pelo Clube Acionista as recomendações, análises e perspectivas dos analistas. Detalhes que vão contribuir para tomar a melhor decisão e turbinar a sua carteira.

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