A líder da bancada feminina do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), pediu a retirada da securitização da dívida ativa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios. Para ela, há margem para corrupção com esse tipo de negociação.

O dispositivo recupera uma demanda antiga de governadores para disciplinar a securitização de recebíveis da dívida ativa, permitindo a venda do direito de receber dívidas tributárias ao setor privado, mas também se aplica à União.

Com a securitização, o poder público vende um crédito no mercado financeiro de uma dívida que ele só receberia no futuro, antecipando uma arrecadação e deixando a aplicação do recurso livre das vinculações originais.

A parlamentar conversou com o líder do governo e relator da PEC no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e pediu a alteração. O Executivo quer votar o texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado na terça-feira, 30, mas há pressão por adiamento.

Para Tebet, o tema é um “jabuti” na PEC, pois não tem relação com o pagamento de precatórios e a mudança no teto de gastos. “É um tema muito complexo e pode levar a toda uma sorte de negociação não republicana, podendo levar a possível esquema de corrupção nessa questão de venda de créditos da União antecipada para bancos com deságio.

Publicidade

Clube Acionista

A maior cobertura para impulsionar sua carteira de investimentos

Agendas

Saiba quando as empresas vão pagar antes de investir.

Análises

Veja análises dos bancos e corretoras em um só lugar.

Carteiras

Replique carteiras dos bancos e corretoras para investir com segurança.

Recomendações

Descubra a média de recomendações de empresas e fundos.

Clube Acionista

A maior cobertura para impulsionar sua carteira de investimentos

Agendas

Análises

Carteiras

Recomendações

Comece agora mesmo seu teste grátis