Conforme comunicado pela CVC (CVCB3), uma das principais empresas do setor de turismo no Brasil, vive um momento conturbado. No dia 15 de maio, a companhia anunciou a renúncia a três dos seus sete conselheiros.

Que são: o presidente Valdecyr Maciel Gomes, além de Eduardo Azevedo e Rodrigo Marvão, ambos membros independentes do braço de private equity do Opportunity. Bem como, a saída do coordenador do Comitê de Auditoria Legal, Riscos e Finanças, Leonardo Pinto.

Valdecyr Maciel Gomes permanecerá como presidente até a Assembleia Geral da empresa, quando seu substituto for eleito. Entretanto, as renúncias de demais membros têm efeito imediato, deixando uma garantia de liderança no curto prazo. Essa reviravolta na alta cúpula ocorre em um momento crítico para a empresa, que recentemente passou por uma troca de CFO e agora enfrenta mudanças significativas no Conselho de Administração.

Turbulência na CVC (CVCB3)

A renúncia de membros-chave do conselho, incluindo figuras ligadas a um dos maiores acionistas da empresa, o Opportunity, sugere possíveis desentendimentos entre os acionistas. Segundo Felipe Cassimiro do Bradesco BBI e Flávia Meireles da Ágora Investimentos, essas mudanças apontam para uma perspectiva negativa para a CVC. A empresa, que já está lidando com a substituição do CFO, agora precisa navegar pela transição de liderança no Conselho de Administração e lidar com a saída de membros importantes independentes.

Apesar do cenário turbulento, a CVC também anunciou a eleição de novos membros para o conselho. Tiago Ring, da Absolute Assets Management, foi nomeado conselheiro independente até a próxima Assembleia Geral da CVC. Guilherme Marques Bononi assumirá como coordenador do Comitê de Auditoria Estatutária, Riscos e Finanças, com mandato até a primeira reunião após a Assembleia Geral Ordinária de 2025. Assim, segundo analistas, as nomeações podem trazer um novo fôlego e uma perspectiva renovada para a gestão da empresa.

Para os investidores, a situação atual da CVC exige cautela e uma análise cuidadosa. Portanto, monitore de perto as movimentações. O comportamento das ações tendem a apresentar maior volatilidade neste curto prazo, por conta de diversas especulações sobre a empresa.

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