Confira quais foram os comércios que viram os números das vendas pela internet mudarem drasticamente depois da pandemia 

Enquanto as lojas físicas sofrem um grande impacto por conta da quarentena causada pelo coronavírus, o e-commerce agarra essa oportunidade como nenhuma outra. Mesmo alguns estabelecimentos não podendo usar suas maquininhas pop, elas estão recebendo o pagamento virtual. No ano passado, o varejo vendeu apenas 5% do estoque pela internet. O isolamento foi um dos motores para as vendas já crescerem 26,7%. Não chegou nem metade do ano, e o aumento já foi de mais de 500%. 

Esse é apenas um lado do impacto da pandemia sobre o comércio online. Com as pessoas não podendo sair de casa e o comércio fechado, o e-commerce se tornou uma das únicas formas de consumo. Alguns produtos são tradicionalmente vendidos em supermercados, passaram a ser comprados em grande quantidade pela internet. 

São dois grandes exemplos dessa atual situação. Primeiro são as bebidas alcoólicas. Com bares e baladas de portas fechadas, as pessoas passaram a tomar bebidas e drinques dentro de casa. Segundo a Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, as vendas de bebidas pela internet subiram 94%. Entre os dias 24 de fevereiro e três de maio, foram quase 250 mil compras efetuadas. Comparando o mesmo período no ano passado, houve um aumento de 102% nas vendas. 

Mais um exemplo que mostra um impacto nas vendas online são os supermercados. Muitas pessoas passaram a ficar receosas de fazer compras, principalmente os mais idosos, aumentando os pedidos nos sites das grandes redes. Isso influenciou diretamente na quantidade de deliverys que funcionários estão fazendo. No Rio de Janeiro, por exemplo, um dos estados mais atingidos pelo coronavírus, as compras onlines de mercado cresceu 124% em março, e voltou a aumentar 94% no mês abril, segundo dados da Agência Brasil.   

O e-commerce se foi apenas um dos setores das vendas online que cresceu durante a quarentena no Brasil. Outro setor que teve um aumento exponencial foi o de aplicativos de entrega, como o Rappi e Ifood. Eles estão diretamente ligados ao comércio, já que para se aproveitar desse serviço, é necessário fazer uma compra. 

Desde o início da pandemia, o número de pedidos do Rappi aumentou cerca de 30% na América Latina. Vale lembrar que eles são uma startup de origem colombiana. O faturamento do Ifood aumentou tanto nessa época, que eles vão retribuir o favor. Será criado um fundo para ajudar os restaurantes e pequenos negócios no Brasil.   

Já está comprovado que o brasileiro está consumindo mais pela internet. Quem está em casa e trabalhando home office economiza em algumas áreas, como transporte e combustível, e passa a investir em produtos para decorar a casa e serviços essenciais, como um plano de saúde. 

A grande dúvida por parte dos especialistas é se essa tendência irá se manter durante depois que a quarentena acabar e as lojas físicas voltarem a atuar com força. Esse é um questionamento sem resposta neste momento. Imprevisibilidade é a única certeza que a doença mostra nesse momento. 

Isso irá depender bastante a experiência do usuário em relação a compra online. Um consumidor que está na capital de São Paulo, por exemplo, consegue receber a maioria dos produtos em pouquíssimos dias. Quem mora no interior, como Sorocaba, não tem essa mesma agilidade no serviço. Pelo contrário, está demorando ainda mais para receber a encomenda. 

Independente se será tendência ou não, esse é um mercado para se olhar com bastante atenção depois que a economia for retomada pelo governo. No atual momento, olhar para isso na Califórnia e na Flórida, estados americanos que já estão entrando numa segunda fase de reabertura, pode ajudar a ter uma referência.

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