A Rumo começa a operar oficialmente a ferrovia Norte-Sul. A movimentação de cargas iniciará pelo trecho sul da via, mas, de acordo com Beto Abreu, presidente da empresa, que faz parte do grupo Cosan, até o fim de 2021, toda a malha já estará em funcionamento.

A inauguração da operação é um marco para a história da companhia. O evento ocorre cerca de dois anos após a Rumo conquistar a concessão e a mais de 30 anos desde que o corredor foi concebido, para ser uma “espinha dorsal ferroviária” entre o Norte e o Sul do país.

O primeiro trecho a entrar em operação vai do terminal de São Simão (GO) até Estrela D’Oeste (SP); onde há ligação com a Malha Paulista, ferrovia também operada pela Rumo e que desemboca no Porto de Santos.

A segunda etapa do empreendimento deverá ser inaugurada no terceiro trimestre de 2021, quando ficar pronto o terminal de transbordo na cidade de Rio Verde, também em Goiás.

Enquanto que a terceira e última fase será a conclusão do restante da malha, que vai até Porto Nacional (TO) – onde há conexão com o tramo norte da Ferrovia Norte-Sul, operado pela VLI. Este último trecho ainda exige algumas obras; mas já estava praticamente concluído quando o contrato foi firmado com a Rumo, que tem feito modernizações na via.

Até o momento, a Rumo destinou R$ 711 milhões à ferrovia, que foi entregue inacabada pelo governo. A maior parte dos recursos foi usada justamente no trecho sul do empreendimento, que faz interligação com a Malha Paulista. Ao todo, o contrato de 30 anos prevê R$ 2,7 bilhões de investimentos na malha.

Impacto: Positivo. O início da operação da ferrovia é um marco para a companhia. O trecho servirá, segundo a empresa, como uma “espinha dorsal ferroviária” ligando o Norte ao Sul do país. Assim, a Rumo conseguirá expandir ainda mais sua operação e consequentemente suas receitas.

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