A Anac destacou que a decisão da FAA desta quarta-feira, que aprova as modificações necessárias para que a aeronave volte a ser operada nos Estados Unidos, foi resultado de um trabalho realizado em conjunto com a Anac e outras autoridades de aviação civil no mundo, em especial a autoridade europeia European Aviation Safety Agency (EASA) e a canadense Transport Canada Civil Aviation (TCCA). “A partir desta diretriz da FAA, a Anac procederá com os ajustes finais para conclusão do processo de validação para retorno do modelo Boeing 737- 8 MAX no Brasil”, disse.
Após o término desse trabalho, a agência disse que a Gol Linhas Aéreas deverá incorporar e demonstrar “de forma satisfatória o cumprimento de todas as novas diretrizes, tanto em termos de projeto quanto de treinamento de pilotos”.
Desde abril de 2019, quando a Boeing iniciou as atividades para certificação das modificações propostas, a Anac vem participando de um grupo para análise desses estudos. Ao todo, cerca de 20 profissionais da agência, dentre engenheiros(as) de diversas especialidades e pilotos, inclusive de ensaio de voo, participaram do processo.
“Este esforço é exemplo de cooperação entre autoridades da aviação civil, apenas alguns países têm experiência para certificar um sistema tão complexo. No entanto, a Anac trabalha com avaliações independentes para assegurar que todos os requisitos necessários serão atendidos no retorno seguro das operações dessas aeronaves no Brasil”, destaca o presidente substituto da Anac, Rafael Botelho, em nota.
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