Conforme especialistas, após um primeiro trimestre vigoroso as vendas no varejo sinalizam uma possível desaceleração nos próximos meses. O fim dos efeitos positivos do pagamento de precatórios e a perspectiva de uma inflação mais alta, especialmente em itens como alimentos, contribuem para esse cenário. Além disso, a recente tragédia no Sul do Brasil adiciona mais um elemento de incerteza ao panorama econômico.

Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que, após dois meses de crescimento consecutivo em janeiro e fevereiro, o volume de vendas no varejo restrito permaneceu estável em março, ajustado sazonalmente.

Das oito atividades pesquisadas, sete registraram queda nas vendas em março, em comparação com fevereiro. O destaque vai apenas para o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que apresentou um crescimento trimestral de 1,4%. No primeiro trimestre de 2024, as vendas no varejo restrito aumentaram 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Bem como, 2,5% na comparação trimestral, representando a expansão mais robusta desde o segundo trimestre de 2022.

Faixa de risco: Vendas no varejo em alerta

Os especialistas Felipe Cassimiro, do Bradesco BBI, e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos, alertam para um cenário desafiador. Podendo impactar negativamente as empresas varejistas brasileiras, conforme novos obstáculos surgem no horizonte econômico do país.

Embora ainda seja cedo para mensurar os impactos precisos desses eventos, a tragédia no Rio Grande do Sul pode influenciar a inflação e restringir o poder de compra dos consumidores. Apesar disso, os analistas estão mantendo uma postura otimista. Destacando um mercado de trabalho robusto aliado a uma política de redução das taxas de juros como fatores que podem amortecer os efeitos negativos no setor varejista.

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