A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 5,2 pontos em junho, para 92,4 pontos, registrando a segunda alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto, a primeira elevação no ano.

‘Com a maior alta mensal desde julho do ano passado, o Indicador de Confiança da Construção recuperou o nível do início do ano. Vale destacar o avanço dos dois componentes, sinalizando uma melhora do ambiente de negócios atual com repercussão muito positiva sobre as expectativas. A pressão dos preços das matérias primas sobre os orçamentos e novos projetos não arrefeceu e continua sendo um dos grandes obstáculos às atividades das empresas. No entanto, prevaleceu a percepção de que a alta dos preços não está afetando a demanda, que voltou a crescer. A grande questão que se levanta é em que medida essa melhora se sustenta, ou seja, se a demanda suportará o repasse dos aumentos de custo’; avaliou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

O resultado positivo do ICST em junho refletiu a melhora das expectativas e da percepção dos empresários na avaliação sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 4,0 pontos, para 89,5 pontos, maior nível desde fevereiro deste ano (90,0 pontos). A alta do ISA-CST foi influenciada principalmente pela melhora do indicador de situação atual dos negócios, que subiu 6,2 pontos, para 92,6 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 6,4 pontos, para 95,4 pontos, maior nível desde de dezembro de 2020 (95,5 pontos). Esse resultado se deve à melhora do indicador de demanda prevista, que subiu 8,2 pontos, para 95,9 pontos, e o de tendência dos negócios, que subiu 4,3 pontos, para 94,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção subiu 3,0 pontos percentuais (p.p.), para 77,4%. A maior contribuição veio do NUCI de Mão de Obra, que avançou 3,2 p.p, para 78,9%. Já o NUCI de Máquinas e Equipamentos subiu 0,8 p.p, para 70,3%.

Melhora disseminada dos indicadores

A percepção de melhora no ambiente de negócios corrente e futuro, embora disseminada entre os segmentos do setor; teve a maior contribuição dos segmentos de Edificações Residenciais e Não Residenciais e de Serviços Especializados. A confiança das empresas de infraestrutura cresceu menos, mas está em melhor nível.

‘Vale notar que de acordo com o Caged, nos primeiros quatro meses do ano, nos três segmentos, as contratações superaram as demissões, mas Edificações e Serviços têm liderado a geração de emprego com carteira no setor. A alta das expectativas sinaliza continuidade desse movimento de geração líquida de empregos na construção’, observou Ana Castelo.

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