Quando chega o momento de sair da casa dos pais, alguns quesitos precisam ser levados em consideração antes de assumir a responsabilidade sobre o seu próprio lar. Essa é uma tarefa desafiadora que exige muito planejamento e controle financeiro. O processo de mudança traz também importantes conquistas, muito aprendizado, surpresas e, algumas vezes, insegurança sobre a nova rotina e suas demandas. Mas, com calma e algumas dicas que preparamos para te ajudar, tudo ficará bem!

Confira abaixo um guia para dar os primeiros passos em direção à sua independência!

Quanto custa morar sozinho no Brasil?

O custo de vida no Brasil está cada dia mais alto, motivado pela inflação e pelas taxas de juros elevadas, e com isso, os brasileiros têm que equilibrar os gastos entre os essenciais e os não fundamentais.

O local escolhido também impacta diretamente nas despesas, e considerando isso, a empresa americana Mercer conduziu uma pesquisa divulgada em 2021 que analisou 17 capitais brasileiras, tendo como ponto médio de referência a cidade de São Paulo.

O resultado do levantamento constatou que o custo de vida pode variar em até 14% entre elas, dependendo dos quesitos avaliados. Já para o site Expatistan, que disponibiliza uma calculadora de custos de vida, os locais mais caros de se viver de acordo com as regiões são:

  • Sul: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba;
  • Sudeste: São Paulo e Rio de Janeiro;
  • Centro-Oeste: Brasília;
  • Nordeste: Salvador, Recife e São Luís;
  • Norte: Manaus.

O que é preciso para morar sozinho e como se planejar financeiramente?
Não há idade certa ou ideal para almejar conquistar sua independência, mas é necessário ter responsabilidade para lidar com as demandas de gerenciar seu próprio lar e todos os gastos que ele implica. É preciso se atentar a quesitos como:

  1. Entender o seu orçamento
    Você precisa ter consciência de quanto ganha e quanto pode gastar. Ter um panorama geral de suas finanças te ajudará a se organizar melhor, e isso precisa ser feito antes de tomar qualquer decisão, assim você poderá realizar ajustes para que a sua receita converse com o seu orçamento.
    O ideal é que a soma total com as despesas da casa corresponda a 50% dos ganhos mensais, para ter uma flexibilidade maior.
  2. Tenha uma reserva financeira
    Tudo precisa ser colocado na ponta do lápis para que você também consiga guardar dinheiro como uma segurança para possíveis emergências.
  3. Seja realista com os seus luxos
    Ao morar sozinho, você precisa elencar os níveis de prioridade de cada coisa. Muitas vezes, você não conseguirá jantar fora ou comprar algo que estava querendo em prol da manutenção do seu lar. Com um bom planejamento, você conseguirá reservar, pelo menos, 30% do seu salário para os luxos.
  4. Pesquise o local ideal
    Não tome nenhuma decisão precipitada. Estude as opções tanto em relação à localização quanto ao tipo de moradia – alugada ou financiada.
  5. Saiba as despesas de uma casa
    Sustentar um lar envolve custos fixos e variáveis. Todos os meses, você terá que arcar com aluguel, condomínio, impostos e outros valores fixos. Já as contas em geral e as compras podem variar conforme o seu consumo no período. Mesmo assim, é importante contar com elas.
    Também é necessário adquirir algumas habilidades como serviços domésticos, gestão de suprimentos, cozinhar, manter a pontualidade nos pagamentos e coisas básicas do dia a dia, como saber se o gás está acabando, por exemplo.

(Material enviado pela Conversion/Thaís Cal)

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