Já pensou em ganhar aluguel sem ter um imóvel? Isso é possível? SIM! Por meio dos Fundos de Imobiliários (FIIs) você pode fazer isso. Dessa forma, FIIs é um investimento perfeito para quem quer uma renda a mais com segurança e praticidade.

O que são os Fundos de Imobiliários (FIIs)

São fundos que investem em imóveis físicos ou ativos no setor. Seguindo a estratégia do gestor da carteira. Ou seja, aplicam em projetos imobiliários em construção ou já concluídos e seu patrimônio compreenderá parte ou o todo de um imóvel e de seus direitos sobre os mesmos. Ao investir em um fundo você adquire cotas de investimento, se tornando um cotista do fundo. 

Por conta da sua regulamentação, 95% dos rendimentos contabilizados são obrigados a serem distribuídos. Assim, na maioria das vezes, o pagamento é mensal. Conforme a lei atual, isentos do Imposto de Renda (IR) nos seguintes casos:

Se o cotista tiver menos do que 10% das cotas do Fundo;

Caso o FII tenha no mínimo 50 cotistas;

E se as cotas forem negociadas exclusivamente em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.

Quatro tipos de FIIs:

Fundos de Tijolo

Formados por imóveis rurais ou urbanos, em construção ou não. Assim como, para fins comerciais ou residenciais. 

Fundos de Papel

São fundos que investem em títulos ou valores mobiliários ligados ao setor imobiliário. Portanto investem em aplicações como LCI (letra de crédito imobiliária), CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) e outros. Além disso, também são conhecidos como FIIs de Recebíveis.

Fundo de Desenvolvimento Imobiliário

Trata-se de um Fundo que investe em imóveis em construção.

Fundos de Fundos (FOF)

Envolvem os Fundos de Investimento que investem em cotas de outros Fundos de Investimentos.

Assim, para ficar mais claro, neste vídeo da Necton você consegue entender mais sobre as vantagens dos FIIs: 

Para entender um pouco mais sobre onde encontrar bons investimentos altamente recomendados, veja por aqui.

Os riscos dos FIIs

Risco de Mercado

Também chamado de Risco Sistemático, pois refere-se ao risco de perdas por fatores que afetam o desempenho geral dos mercados. Tais como: impactos macroeconômicos (recessões, taxas de juros, câmbio, inflação), instabilidade política, mudanças de política internacional, reformas estruturais, desastres naturais, entre outros.

Risco de Liquidez

Existem fundos com maior e menor liquidez. Assim, um fundo que possui menor liquidez também possui maior sensibilidade de preço nas operações de compra e venda. Ou seja, o preço da cota pode estar sujeito a maior oscilação no mercado secundário.

Risco de Vacância

Ocorre caso um inquilino desocupe o espaço locado (aumento da vacância física). Dessa forma, o fundo irá perder a receita imobiliária proveniente do pagamento de aluguel. Além disso, pode de incorrer em despesas de IPTU e condomínio referentes à saída desse locatário.

Risco de Crédito

Envolve a possibilidade de perda referente ao não cumprimento das obrigações contratuais de aluguel. Bem como, no pagamento do fluxo de recebíveis envolvendo os títulos aplicados do fundo.

Risco de Pré-Pagamento

Quando o devedor do CRI resolve quitar sua dívida antes do vencimento do papel. Assim, interrompendo o pagamento de juros incorridos e, consequentemente, a rentabilidade do fundo que é o tomador dessa dívida. Para mitigar esse potencial risco, os tomadores impõem multas de pré-pagamento.

Veja outros conceitos importantes em nosso glossário! Confira por aqui.

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