Fator Verita (VRTA11) é um FII de papel, onde seus recursos são destinados primordialmente a aplicações em títulos e valores mobiliários. Fundos como o VRTA11 atribuem seus investimentos majoritariamente em recebíveis imobiliários, que são investimentos de renda fixa voltados ao setor imobiliário.

Conforme a cobertura do Clube Acionista, o fundo está entre as recomendações da Terra Investimentos. O VRTA11 é constituído sob a forma de condomínio fechado, com prazo de duração indeterminado, regido pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Foi constituído em março de 2010 e tem por objeto principal a aquisição de certificados de recebíveis imobiliários (CRI). Mas o fundo também pode obter outros títulos imobiliários como LCI, LH, cotas de FII, cotas de FIDC, cotas de fundo de investimento classificado como renda fixa e debêntures. 

O fundo, administrado pelo Banco Fator, possui uma rentabilidade alvo ao investidor de IGP-M + 8,0% ao ano. Além disso, seu benchmark (para cálculo da taxa de performance) é o IGP-M + 6,0% ao ano. 

Dividendos

A política de distribuição de rendimentos deve distribuir a seus cotistas, no mínimo, 95% dos resultados auferidos, apurados segundo o regime de caixa. Mas atenção: as aplicações realizadas no fundo não contam com garantia do Administrador ou do Fundo Garantidor de Crédito, não podendo o administrador ser responsabilizado por eventuais depreciações dos ativos que compõem a carteira do fundo. Portanto, é recomendado a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos. 

Fala, Gestor do VRTA11! 

No final de março e início de abril, segundo a gestão, foi diminuída a posição em Compromissadas Reversas em R$ 15 milhões. “Cabe ressaltar que referente ao mês de março o VRTA11 distribuiu R$ 0,90 por cota e atualmente possuímos uma reserva de R$ 0,58/cota para fazer frente a obrigações futuras, além de complementar os dividendos pagos no mês a mês. Finalizamos o mês com R$ 93,0 milhões em caixa (6,3% do PL), recursos estes que serão destinados ao pagamento dos dividendos e à alocação de CRIs de nosso pipeline.”

De acordo com o gestor, hoje o fundo está com três ativos em fase final de análise, totalizando R$ 88 milhões. “Em março o Copom reduziu em mais 0,5 pontos a taxa de juros Selic, chegando agora em 10,75% a.a.. É quase consenso no mercado que a taxa deve finalizar o ano de 2024 muito próximo de 9% a.a.. A inflação continuou no campo positivo, com IPCA divulgado de 0,83% (referente a fevereiro/24). O valor ainda relativamente alto é benéfico para o mercado de Recebíveis Imobiliários já que a maioria dos CRIs indexados ao IPCA possuem uma defasagem entre 2 e 3 meses.”

No atual cenário, com taxas de juros mais baixas, os FIIs passam a ser mais atraentes para os investidores.

Movimentação no fundo: 

  • CRI Espaço Y, venda de R$ 4,1 milhões 
  • CRI Lote 5 II (Loteamentos), venda de R$ 13,8 milhões 
  • CRI LAR Cooperativa, venda de R$ 15,1 milhões 
  • Incorporação do MORC11 pelo RVBI11, dessa forma o VRTA11 passa a deter 173.273 cotas do RVBI11

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