CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

A ata da última reunião do FOMC, como não poderia ser diferente, demonstrou a elevação de riscos e de incertezas do atual cenário pandêmico, porém trouxe pontos relevantes à política atual do Fed.

O primeiro foi a possibilidade de uso do balance sheet de forma a para controlar os vértices mais longos da curva de juros, nem tanto como o QE; porém mais semelhante ao movimento do BoJ, além disso, reforçou que deve evitar a possibilidade de elevação de juros sob reservas excedentes (depósitos).

O sinal é de uso de um arsenal mais completo e complexo, conforme citado pelo próprio Powell em seus discursos mais recentes e reforça o sinal dovish, com influência global também no dólar.

Neste sentido, há em partes a explicação para a movimentação do câmbio no Brasil, além da breve redução do ruído político; em meio à expectativa com a divulgação ou não da íntegra do vídeo onde Moro acusa Bolsonaro de pedir intervenção na PF do Rio.

Isso tende a chamar a atenção do mercado, todavia, como citado até pelo próprio ex-presidente Temer, ‘sem o povo nas ruas’, qualquer incitação ao impeachment se torna inócua, em especial com a aproximação de Bolsonaro com o Centrão.

Entre piada com a cloroquina e a ascensão dos casos de COVID-19 no Brasil, o presidente mantém relativa estabilidade na sua popularidade; porém nas pesquisas mais recentes, sua atuação contra a doença é considerada ruim pela maioria.

Conforme analisamos os gráficos mais recentes da evolução da doença, ela dá sinais de desgaste em São Paulo e estados do S e SE, porém; avança de maneira bastante acelerada no restante do país, sem sinal claro de inflexão da curva, ou seja, ainda longe de sinalizar um pico.

O temor é que, sem medidas mais pontuais nos estados afetados, o Brasil deixe de acompanhar as benesses das diversas retomadas de atividade econômica em nível global e perca posições entre mercados emergentes no processo, como na crítica do CS ao Real como divisa “tóxica”.

No âmbito corporativo, destaque aos resultados de Lojas Renner e Cogna. No exterior, Nvidia, BestBuy, HP e Makita.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com correção dos ativos e reação aos PMIs levemente melhores na Europa.

Em Ásia-Pacífico, quedas em realização de lucros após alta nas bolsas.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas no geral, exceção ao ferro.

O petróleo abriu em alta em Londres e em Nova York, com sinais de demanda firme e estoques americanos bastante reduzidos.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,50%.

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