Conforme relatório de Renda Fixa da XP Investimentos, em abril por mais uma vez, a correlação dos ativos locais com as Treasuries predominou, e o movimento altista acompanhou a maior volatilidade dos títulos americanos ao longo do mês. Também a curva de juros foi impactada pelo cenário de maior aversão ao risco no mercado doméstico. 

“De maneira geral, os agentes passaram a precificar juros elevados nos EUA por um período maior, sendo o primeiro corte a partir de novembro, em decorrência de dados de inflação e atividade econômica acima do esperado por lá”, comentam os analistas.

Campos Neto, movimenta o mercado

No Brasil, falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,  em evento promovido pela XP em Washington, mexeram com os mercados. Ele afirmou uma maior “probabilidade de redução do ritmo de cortes na Selic já na próxima reunião do Copom de maio, enquanto os agentes tinham como cenário base que isso poderia ocorrer apenas em junho”. 

A XP ainda destaca:  a valorização do dólar, que segue acima de BRL 5,1 / USD; a alta do petróleo, com o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio aliado à perspectiva de maior demanda global, podendo pressionar os índices de preços ao redor do mundo.

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