A Taxa Selic, é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e de Custódia criado em 1979. É uma taxa de juros controlada pelo Banco Central e considerada referência para todas as operações financeiras do país.

A cada 45 dias, é realizada uma reunião para definir o valor dessa taxa. Determinada pelo COPOM, vinculado ao Banco Central (órgão responsável pelo controle da inflação do país).

Na reunião, além da decisões da Selic entre manutenção, elevação ou redução; no comitê, são pautadas as diretrizes da política monetária.

Essas medidas levam em consideração aspectos como:

– O processo inflacionário;

– O desenvolvimento econômico do paísç

– As taxas de câmbio; e

– As decisões em relação às taxas de juros de outros países.

Movimentos da Taxa Selic

Todas as vezes que a taxa Selic sobe, os juros, ao se tomar capital emprestado ficam mais elevados. Portanto, representa um encarecimento das operações de empréstimos, financiamentos, cheque especial e cartão de crédito.

O objetivo de elevar a Selic é diminuir a circulação de dinheiro, fazendo o aumento do preço inibir esse movimento. Ou seja, com menos solicitações de empréstimos (e outras operações) e mais rentabilidade da renda fixa (atraindo investidores para deixar o dinheiro parado) o consumo diminui e a inflação tende a se estabilizar.

Por outro lado, quando as taxas reduzem, ocorre o inverso: as taxas de juros das operações financeiras diminuem. Portanto o acesso ao dinheiro é facilitado e o investidor passa a ter que buscar melhor rentabilidade em outro investimento fora da renda fixa, gerando mais fluxo de dinheiro na economia e mais consumo.

No site do Banco Central, é possível acompanhar as discussões de todas as reuniões do COPOM, bem como verificar as datas de todas as reuniões agendadas.

A taxa Selic também pode influenciar o preço do dólar

Taxas de juros elevadas atraem investidores estrangeiros para o Brasil e, com uma maior entrada de dólar no país, sua oferta aumenta e, portanto, o preço diminui.

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