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Duas pagadoras de dividendos para sua carteira

Imagem Copilot (IA)

É sabido que cada investidor tem um perfil e também uma modalidade de preferência. Muitos se identificam com Luiz Barsi, o Rei dos Dividendos aqui no Brasil que tem uma legião de seguidores. Bem, se você também é desse time, o Acionista traz duas opções de ações pagadoras de dividendos para a sua Carteira de Investimentos.

Dizem os especialistas que a principal vantagem de investir focando em dividendos é ter entradas regulares de caixa. Assim, é como se o investidor ganhasse duas vezes: com a renda passiva da carteira e com a valorização dos papéis ao longo do tempo.

Copel (CPLE6):  R$ 131,2 milhões em dividendos

Os resultados da Copel no 4T23: receita líquida de R$ 5.568 milhões (+5,8%, 4T23/4T22), Ebitda ajustado de R$1.483 milhões (+10,1%, 4T23/4T22) e lucro líquido de R$619milhões (queda de 15,8%, 4T23/4T22). A empresa encerrou o 4T23 com dívida líquida de R$8.922 milhões e índice dívida líquida/ EBITDA de 1,9x, considerando-se a captação de R$2,0 bilhões na oferta primária. Segundo a Mirae Asset, que recomenda a empresa, o resultado do 4T23 deve ter reflexo positivo sobre as ações CPLE6.

Dividendos

A Copel anunciou R$131 milhões em dividendos adicionais, totalizando R$1,1 bilhão para 2023 (3,9% de yield e payout de 50%).

De acordo com a administração da empresa, o preço de energia está mais volátil devido à maior participação de fontes intermitentes (eólica/solares) na geração. Em vista do fraco período úmido, os preços ficaram mais altos, mais voláteis. “As fontes hídricas são as mais relevantes do sistema, e a Copel ainda tem volume de energia que poderá ser contratada (vendida) em 2025, a preços mais elevados.

Conforme os analistas do BTG Pactual, o balanço energético não mudou muito em comparação com o 3T: “a exposição aos preços da energia foi reduzida por 80MWmédio em 2024, 37 MWmédio em 2025, 46 MWmédio em 2026 e 26M MWmédio em 2027, levando a um nível não contratado de 16% em 2024 (vs. 20%), 23% em 2025 (vs. 25%), 39% em 2026 (vs. 41%) e 48% em 2027 (vs. 48%)”. 

Os preços médios de venda de energia ficaram estáveis. Enquanto isso, a Compagas reportou R$ 39 milhões em Ebitda (vs. R$51 milhões do BTG), queda de 60% a/a. 

Itaú destaca os dividendos

Conforme os analistas do Itaú BBA, o resultado operacional (Ebitda) caixa recorrente da Copel ficou em linha com as estimativas e seu aumento anual foi impulsionado tanto pelos segmentos de distribuição quanto de geração e transmissão (G&T).  “Reiteramos nossa classificação de “compra” para CPLE6, com preço-alvo de R$ 12.”

Um dos destaques apontado pelo time do Itaú foi o anúncio de dividendos. O conselho de administração da Copel aprovou a distribuição de R$ 131,2 milhões em dividendos, “além do valor anunciado nos últimos trimestres, totalizando agora um dividend yield de cerca de 4% para 2023. Os dividendos mais os juros sobre capital próprio no ano totalizaram R$ 1,089 bilhão, implicando em payout de 50%. A Copel já pagou R$ 456,9 milhões; a data de pagamento do valor restante ainda não foi determinada”. 

VIVO (VIVT3): cresce receita líquida

A Vivo apresentou um robusto crescimento de receita líquida (+6,9% a/a), impulsionado principalmente pela receita de serviço móvel (+8,7% a/a). A receita líquida totalizou R$ 52,1 bilhões (+8,4% s/ 2022) e o Ebitda marcou R$ 21,3 bilhões (+10,6%). Os investimentos somaram R$ 8,96 bilhões e fluxo de caixa livre foi de R$ 8,2 bilhões.

Dividendos

Para a Nord, o dividend yield esperado para 2024 é de 8%. Com consolidação no setor móvel e forte crescimento em fibra, a Telefônica Brasil/Vivo vem colhendo de forma positiva os frutos das suas decisões de investimento, o que vem se traduzindo em bons resultados.

“A empresa continua apresentando uma combinação muito positiva para uma estratégia de renda passiva, seguindo com um perfil defensivo de geração de caixa e com boa remuneração aos seus acionistas com dividendos.”

A Genial acompanhou o investor day da Vivo no início de março. Conforme os analistas, a empresa não realizou nenhum guidance, mas falou sobre sua estratégia, perspectivas de futuro e potencial de novas iniciativas. 

Os principais destaques na opinião deles foram: Estratégia de produtos convergentes para crescer no FTTH; Novos negócios; Menor capex/receita e; digitalização. “Apesar de vermos a empresa indo bem operacionalmente e ter boas perspectivas, seguimos com nossa recomendação de manter, com preço-alvo de R$ 58,00, por achar que a empresa está bem precificada.”

A Vivo é líder do setor de telecomunicações e juntamente com as concorrentes, vem incorporando novas tecnologias aos serviços prestados, num setor que embora maduro, ainda permite sólido crescimento aos principais players. 

Com avanços nas receitas móveis e fixas, Vivo apresentou um resultado forte e acima das expectativas dos analistas da Ativa também. Conforme eles, mostrando boa geração de caixa e disciplina em seus desembolsos de capex. “Seguiremos neutros acreditando que ao menos boa parte destes avanços já se encontra atualmente valorada em seus múltiplos atuais.”

Além disso, a Ativa destaca que o crescimento em pós pago alavancou as receitas móveis. E a sua evolução em FTTH a levou novamente a um bom desempenho nas receitas fixas. Apesar de mostrar maior CPV, a empresa conseguiu um Ebitda e Margem Ebitda acima do que esperavam. “Mesmo com um pior resultado financeiro YoY, seu lucro líquido também superou as nossas expectativas. Temos uma impressão positiva dos resultados e esperamos boa recepção por parte do mercado”, comentam os analistas.

Quer saber quais as recomendações para investir em dividendos? Veja as análises e sugestões conforme diversos analistas no Clube Acionista, por aqui.

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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