A balança comercial registrou superávit de US$ 3,95 bilhões em dezembro de 2021, com crescimento de 39,7%, e a corrente de comércio aumentou 25,3%, alcançando US$ 44,78 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Em Dezembro/2021, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 26,3% e somaram US$ 24,37 bilhões. As importações cresceram 24,0% e totalizaram US$ 20,42 bilhões.

No acumulado Janeiro/Dezembro 2021, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 34,0% e somaram US$ 280,39 bilhões. As importações cresceram 38,2% e totalizaram US$ 219,39 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 61,01 bilhões , com crescimento de 21,1%, e a corrente de comércio registrou aumento de 35,8%, atingindo US$ 499,78 bilhões.

Exportações

Mensal

Em Dezembro/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 52,5% em Agropecuária, que somou US$ 3,85 bilhões; crescimento de 14,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,87 bilhões e, por fim, crescimento de 25,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,51 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 197,4%), Café não torrado ( 27,6%) e Soja (1.153,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 61,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (105,5%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 73,6%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (66,9%), Celulose ( 60,8%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (153,1%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Milho não moído, exceto milho doce (-15,9%), Mel natural (-32,8%) e Algodão em bruto (-17,6%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-12,3%), Minério de ferro e seus concentrados (-23,8%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -91,7%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-19,4%), Tabaco, descaulificado ou desnervado (-43,8%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-31,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Dezembro 2021, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 22,2% em Agropecuária, que somou US$ 55,19 bilhões; crescimento de 62,4% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 79,64 bilhões e, por fim, crescimento de 26,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 144,07 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Café não torrado (16,7%), Soja (35,3%) e Algodão em bruto (5,5%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (72,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (40,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (54,3%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (25,3%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (43,7%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (101,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-44,5%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-45,1%) e Milho não moído, exceto milho doce (-27,5%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-39,3%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-42,4%) na Indústria Extrativa ; Arroz sem casca ou semi elaborado, polido, glaceado, quebrado, parbolizado ou convertido (-21,3%), Tabaco, descaulificado ou desnervado (-10,7%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-38,6%) na Indústria de Transformação.

Importações

Mensal

Em Dezembro/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 12,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,47 bilhões; crescimento de 210,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,58 bilhões e, por fim, crescimento de 17,7% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,97 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 80,7%), Milho não moído, exceto milho doce ( 172,2%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 25,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (210,2%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 98,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (465,1%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (111,1%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários ( 86,9%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (144,8%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -99,6%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-20,6%) e Soja (-77,8%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( -89,1%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-94,4%) na Indústria Extrativa ; Partes e acessórios dos veículos automotivos (-16,0%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-21,6%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes ( -98,2%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Dezembro 2021, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 30,2% em Agropecuária, que somou US$ 5,36 bilhões; expansão de 100,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 12,99 bilhões e crescimento de 35,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 197,43 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (66,8%), Trigo e centeio, não moídos (24,3%) e Milho não moído, exceto milho doce (261,3%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (71,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (52,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (298%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (81,9%), Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (77,1%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (89%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Arroz com casca, paddy ou em bruto (-59,1%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-25,4%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-5,4%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-73,2%) na Indústria Extrativa ; Artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (-44,3%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e contrutores, e suas partes (-26,7%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-80,8%) na Indústria de Transformação.

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