O Assaí registrou lucro líquido de R$ 281 milhões no terceiro trimestre de 2022. O montante mostra queda de 47,8% frente ao apresentado um ano antes. No entanto, se o resultado for ajustado descontando os créditos fiscais no trimestre correspondente de 2021 e tirando da conta também os gastos pré-operacionais de lojas que ainda não foram abertas, o lucro líquido fica em R$ 318 milhões, com alta de 4% na comparação anual.

O Ebitda da companhia no trimestre foi de R$ 994 milhões, com alta de 2% em relação ao mesmo período do ano passado. Já no critério ajustado, o valor foi de R$ 1,011 bilhão, com alta de 20,6%.

Os ajustes da companhia incluem a retirada de gastos pré-operacionais, pois a empresa teve nesse trimestre investimentos intensos para a conversão de lojas compradas do Extra Hiper para o formato do Assaí. Um ano antes, esses gastos com lojas que ainda não tinham receita foram de cerca de R$ 10 milhões, enquanto neste trimestre subiram para R$ 56 milhões.

A empresa aproveitou para atualizar sua meta de aberturas de novas lojas. Antes, o prometido era de 40 conversões das lojas compradas do Extra Hiper e 12 aberturas orgânicas no ano, o que somava 52 inaugurações. Agora, serão 45 conversões e 13 aberturas orgânicas, o que leva ao número de 58 inaugurações.

“Encerramos o terceiro trimestre de 2022 com 14 conversões de hipermercados e, até o momento, 19 já foram realizadas. Diante dessa forte expansão, entregamos um resultado excelente no trimestre, com crescimento das vendas aliado ao maior ganho de market share do ano”, afirma Belmiro Gomes, CEO do Assaí, no documento de balanço publicado na CVM.

Sobre as conversões já inauguradas neste terceiro trimestre, a companhia informa que, mesmo com pouco tempo de operação, elas já estão entre as principais lojas em termos de venda, acima das expectativas para o projeto. O Assaí havia projetado para essas lojas vendas três vezes maiores do que os pontos entregavam sob a bandeira antiga e margem Ebitda de 150 pontos base acima da média da companhia. Além disso, a empresa projetou R$ 100 bilhões de faturamento em 2024.

Vendas

A companhia apresentou receita líquida de R$ 13,8 bilhões, com alta de 29,2% em relação ao trimestre correspondente de 2021, se forem excluídos da conta os créditos fiscais de 2021. No conceito mesmas lojas, que considera apenas os pontos de vendas que já estavam abertos um ano antes, a alta foi de 9%, excluindo o que a companhia chama de “efeito calendário”.

Dívida

A companhia encerrou o trimestre com uma relação dívida líquida/Ebitda Ajustado de 2,68 vezes, patamar que considera alinhado às expectativas dado o contexto de altos investimentos em expansão.

“No terceiro trimestre foi realizada uma nova emissão de R$ 600 milhões em certificados de recebíveis imobiliários visando o refinanciamento da parcela de dívida a vencer em 2023 (R$ 1 bilhão), totalizando, portanto, R$ 12 bilhões de dívida bruta”, diz o documento da companhia.

O custo de captação dessa emissão reduz o custo de dívida médio da Companhia para CDI+1,47%, e mantém o prazo médio em cerca de 4 anos. “Com a rápida maturação das lojas e a crescente e robusta geração de caixa, o patamar de alavancagem deve alcançar níveis inferiores a 2x ao final de 2023, o que se traduziu na manutenção do rating em AAA(br) divulgado pela Fitch em 14 de outubro de 2022”, ressalta a empresa.

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