Mesmo com o progresso da desinflação, muitos consumidores ainda sofrem com os preços elevados desde o pico inflacionário de 2021. Se a inflação tivesse mantido a tendência de 2% desde 2020, os preços teriam aumentado apenas 9%, ao invés dos 21% registrados. Mesmo que a inflação retorne aos 2%, os consumidores podem não sentir o alívio esperado, sugerindo que preços altos por mais tempo sejam a nova realidade.
Movimentos dos mercados apesar da alta de preços
Na última semana, as ações dos EUA subiram, com o S&P 500 renovando máximas impulsionado pela menor taxa de inflação dos últimos três anos. Em contrapartida, na Europa, os índices STOXX 600 e FTSE 100 caíram devido a incertezas políticas.
No setor de commodities, os preços do petróleo aumentaram, com o WTI e o Brent fechando em $78,45 e $82,62 por barril, respectivamente. Apesar disso, a Agência Internacional de Energia espera uma demanda inalterada em 2024. O ouro também viu um aumento, fechando a semana em $2349,10 por onça troy.
No mercado de renda fixa, os rendimentos dos títulos soberanos caíram globalmente, exceto no Brasil, com os investidores antecipando cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA. Os rendimentos dos títulos de 2 e 10 anos dos EUA caíram para 4,69% e 4,21%, respectivamente. Na Europa, o rendimento do Bund alemão de 10 anos caiu para 2,36%, enquanto o título francês subiu para 3,13% devido a uma eleição surpresa.
Onde investir com uma inflação persistente?
Para os investidores, a alta do dólar americano destaca a importância de diversificação de portfólio. Outras moedas de países desenvolvidos como por exemplo o euro, a libra esterlina e o iene japonês enfraqueceram. Movimento típico de um mercado em busca de maior proteção.
Em linha com a oscilação da moeda, alta do petróleo e do ouro também serve de sinal, no qual reforça a importância de aproveitar o setor de commodities como hedge inflacionário e volatilidade do mercado. Seja via empresas do setor ou outros instrumentos (ETFs, por exemplo).
Assim, devemos nos se preparar para preços mais altos por um período prolongado. A habilidade de adaptação e a escolha de investimentos estratégicos serão cruciais para navegar por essa nova realidade econômica.
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