Dez dos 15 locais pesquisados tiveram aumento na produção industrial de outubro para novembro, na série com ajuste sazonal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Oito dessas altas foram acima da média nacional (1,2%): Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) Amazonas (3,4%), Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) e São Paulo (1,5%). O Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%) completam a lista de locais com índices positivos no mês.
Já as quedas mais acentuadas foram registradas no Pará (-5,3%) e em Mato Grosso (-4,3%), além de Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%).
As taxas positivas registradas em dez dos 15 locais pesquisados refletiram a ampliação do retorno à produção, após paralisações/interrupções causadas pela pandemia da COVID-19.
Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) e Amazonas (3,4%) assinalaram as expansões mais acentuadas; com o primeiro voltando a crescer após recuar em outubro último (-0,1%); o segundo acumulando expansão de 67,0% no período maio-novembro de 2020; e o terceiro eliminando a queda de 0,7% registrada no mês anterior.
Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) e São Paulo (1,5%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (1,2%), enquanto Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%) completaram o conjunto de locais em alta.
Entre as quedas, Pará (-5,3%) e Mato Grosso (-4,3%) apontaram os recuos mais intensos no mês; com o primeiro marcando o terceiro mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período redução de 10,4%; e o segundo voltando a recuar após crescer 0,8% em outubro último. Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.
A média móvel trimestral cresceu 1,7% no trimestre encerrado em novembro de 2020 frente ao nível do mês anterior, após também avançar em outubro (2,4%), setembro (4,8%), agosto (7,0%) e julho (9,0%), quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019. Esse indicador ficou positivo em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Paraná (4,5%); Santa Catarina (3,4%), Bahia (3,2%), Rio Grande do Sul (3,1%), Amazonas (2,7%), São Paulo (2,2%) e Região Nordeste (1,9%). Por outro lado, Pará (-3,6%), Rio de Janeiro (-1,9%), Mato Grosso (-1,8%) e Goiás (-1,3%) assinalaram os recuos em novembro de 2020.
Frente a igual mês do ano anterior, a produção industrial cresceu 2,8% em novembro, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos.
Paraná (14,0%), Santa Catarina (11,1%) e Pernambuco (10,0%) assinalaram os avanços mais intensos. Rio Grande do Sul (8,7%), Amazonas (7,8%), Ceará (6,0%), Minas Gerais (5,2%), São Paulo (4,7%) e Região Nordeste (3,0%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (2,8%), enquanto Bahia (1,0%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção no índice mensal de novembro de 2020.
Já Mato Grosso (-18,4%) apontou o recuo mais elevado nesse mês. Rio de Janeiro (-7,0%), Pará (-4,6%), Goiás (-4,2%) e Espírito Santo (-3,9%) mostraram as demais taxas negativas em novembro.
No acumulado no ano, frente a 2019, a redução verificada na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados; com destaque para Espírito Santo (-15,9%), Ceará (-8,2%), Rio Grande do Sul (-7,4%), Amazonas (-7,2%) e São Paulo (-7,2%). Santa Catarina (-6,1%), Bahia (-6,1%) e Mato Grosso (-5,8%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-5,5%), enquanto Minas Gerais (-4,8%), Paraná (-4,3%), Região Nordeste (-4,2%) e Pará (-0,4%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Pernambuco (3,2%) apontou o principal avanço no índice acumulado de janeiro-novembro de 2020. Rio de Janeiro (0,5%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
O acumulado em 12 meses recuou 5,2% em novembro, com redução na intensidade de perda frente a outubro (-5,6%). Houve taxas negativas em 12 dos 15 locais pesquisados, porém com 10 quedas menos intensas do que em outubro. O Espírito Santo (de -18,3% para -16,6%), Paraná (de -5,2% para -3,8%), Santa Catarina (de -6,8% para -5,6%), Rio Grande do Sul (de -8,1% para -7,0%), Pernambuco (de 1,8% para 2,9%) e Minas Gerais (de -6,7% para -5,6%) mostraram os principais ganhos entre outubro e novembro de 2020, enquanto Rio de Janeiro (de 2,6% para 0,8%), Mato Grosso (de -4,5% para -6,2%) e Goiás (de 1,1% para 0,1%) tiveram as perdas mais acentuadas no período.