Foram vendidas na última sexta-feira (07/05) 56 milhões de ações preferenciais da Usiminas pela CSN, totalizando uma transação no valor de R$ 1,3 bilhões, por meio de leilão na B3. Com isso a CSN passou a deter 10,7% da Usiminas, reduzindo pela metade as ações preferenciais da siderúrgica.

Além disso, segundo fontes, a empresa se comprometeu a vender o restante da participação em um prazo de no mínimo 45 dias. A decisão da CSN, ao menos até aqui, é de manter as ações ordinárias, que têm direito a voto. No entanto, por decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a siderúrgica não pode exercer seus direitos políticos, por se tratar de uma empresa concorrente.

Entre 2011 e 2012 a siderúrgica havia adquirido por meio de compra de ações em bolsas uma significativa participação na Usiminas. Após um pedido feito pela Usiminas ao Cade; a CSN ficou proibida de indicar representantes para órgãos de gestão e suspendeu os direitos políticos do acionista.

O Cade já havia determinado a venda de ações da Usiminas detidas pela CSN, entretanto a siderúrgica conseguiu adiar o prazo para a operação por conta de forte desvalorização das ações. As ações da empresa subiram mais de 400% nos últimos 12 meses em decorrência da forte demanda por aço e elevado preço do produto; levando o valor da ação ao seu maior preço histórico.

Impacto: Positivo. O aumento de caixa com o valor obtido a partir do desinvestimento na Usiminas poderá ser utilizado na otimização da operação das unidades da CSN. O grupo ainda pretende fazer neste ano o IPO da divisão de cimentos, que poderá ser avaliada em até R$10 bilhões.

PLANNER: Sid Nacional (CSNA3) – Venda de ações da Usiminas

A empresa informou que vendeu na última sexta-feira um total de 56 milhões de USIM5, reduzindo sua participação em ações preferenciais da Usiminas para 10,07%.

Considerando a cotação média de USIM5 no pregão da venda (R$ 23,07), a CSN deve ter arrecadado R$ 1,3 bilhão. Este valor é equivalente a 6,3% da dívida líquida ajustada da empresa ao final do 1T21.

Acreditamos que esta operação é positiva para a CSN, pelo elevado valor embolsado, que reduziu de forma expressiva seu endividamento líquido. Além disso, a CSN ainda manteve um grande volume de ações da Usiminas, o que lhe permite aproveitar o bom momento vivido por esta siderúrgica concorrente.

No final do 1T21, a CSN detinha 107,2 milhões de ações ordinárias da Usiminas (participação de 15,19% no capital) e mais 111,1 milhões de USIM5 (20,3%). Tendo em vista a cotação média destas ações no último pregão e já descontando o volume vendido na sexta-feira, esta posição detida pela CSN, tinha um valor de mercado em R$ 3,8 bilhões.

Em 2021, CSNA3 subiu 61,1%, mas o Ibovespa teve uma desvalorização de 2,5%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 50,63) estava 2,4% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 601,0% acima da mínima deste período.

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