São Paulo, 5 – A Anfavea, associação que, além das montadoras de automóveis, representa fabricantes de tratores, apresentou nesta terça-feira, 5, números que mostram queda das vendas tanto de máquinas agrícolas quanto de construção.

As vendas de máquinas agrícolas, que somaram 4,1 mil unidades em julho, caíram 27,5% frente a junho e 8,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado desde o início do ano, o recuo é de 7,2%, com 33,6 mil unidades, entre tratores de rodas e colheitadeiras de grãos, entregues nos sete primeiros meses do ano.

Já as vendas de máquinas de construção – como retroescavadeiras, pás-carregadeiras de rodas, motoniveladoras e rolos compactadores – tiveram queda de 38,6% na passagem de junho para julho. No total, 2 mil máquinas de construção foram vendidas em julho, o que representa um recuo de 45,7% no comparativo interanual. De janeiro a julho, as vendas somaram 18,1 mil unidades, um recuo de 19,6%.

Os números são de levantamentos realizados por outras duas entidades: a Fenabrave, que representa as concessionárias e divulga mensalmente as vendas de máquinas agrícolas; e a Abimaq, entidade da indústria de bens de capital, que acompanha também todo mês os resultados das máquinas de construção. Os dados têm defasagem de um mês em relação às estatísticas de veículos divulgadas nesta terça pela Anfavea, já referentes a agosto.

Conforme observou a associação, apesar do recorde da produção agrícola, o anúncio do Plano Safra, em 27 de junho, não representou financiamento imediato às compras de máquinas. Isso porque existe um tempo de espera até a liberação dos recursos, dado o processo de publicação de normativas e implementação dos sistemas dos bancos.

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Já o desempenho negativo das máquinas de construção é atribuído ao ritmo lento das obras de infraestrutura, à espera dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As exportações de máquinas de construção ainda mostram crescimento no acumulado do ano, com 9,1 mil unidades embarcadas desde janeiro, um aumento de 7,5% frente aos sete primeiros meses de 2022. Só em julho, foram exportadas 1,3 mil máquinas, alta de 4,7% no comparativo interanual. Na margem, ou seja, frente a junho, o setor teve queda de 7,6% nos embarques.

Os fabricantes de máquinas agrícolas, por sua vez, tiveram queda de 8,5% nas exportações em julho, na comparação com o mesmo mês de 2022. Os embarques somaram 792 unidades, 14,9% a mais do que o número de junho. No acumulado do ano até julho, 5,4 mil máquinas agrícolas foram exportadas, 5,8% abaixo do total de igual período do ano passado.

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