Neste mês, a Experience Club, plataforma de negócios e conhecimento (Networking + Knowledge), com mais de 16 anos de atuação e mais de 500 eventos presenciais, organizou um evento que abordou a “Transformação das empresas em Ecossistemas”. Fui convidada como associada do W-CFO BRAZIL, e fiquei muito impactada pela riqueza dos conteúdos abordados, dentre eles, sustentabilidade, inovação e ecossistemas.

Arrisco a dizer que estes são os 3 pilares do crescimento sustentável que estão totalmente entrelaçados e se complementam no desafio das empresas para buscarem a lucratividade.

Com tanta inspiração não poderia deixar de trazer dois temas que são extremamente importantes e que fazem parte do dia a dia de muitos executivos que percorrem a jornada da Transformação Digital.

O primeiro tema “Organizações Ambidestras” – o conceito de organização ambidestra surgiu em meados de 2011 em artigos publicados por  Harvard Business Review e O’Reily na California Management Review. Em linhas gerais, empresas ambidestras são aquelas que conseguem, simultaneamente, serem eficientes na exploração do core business, e na implementação de novos modelos de negócios, desenvolvimento de novos produtos utilizando as melhores tecnologias.

Quantas vezes, nós executivos, tivemos que justificar ao Board que o plano de inovação atrasou, dizendo que a equipe de TI esteve focada em demandas recorrentes do Core Business? Sim, muitas vezes. E quantas vezes, nos questionamos sobre qual destes é mais importante, core business ou inovação? A resposta correta, os dois. O primeiro foca no presente, na operação, na satisfação do cliente, e o outro, foca no futuro, em novas receitas, novos modelos que vão proporcionar uma nova experiência para o cliente/consumidor. Diante deste conflito, muitas empresas passaram a utilizar o conceito de organização ambidestra, que permite a harmonização das equipes e objetivos estratégicos, no qual, os Executivos e as suas estruturas de core business e inovação não competem entre si, são independentes, mas no final do dia, se complementam e geram um ciclo virtuoso de inovação, fundamental para o crescimento sustentável.

O segundo e último tema “Ecossistemas de relacionamento” formados por fornecedores, clientes, parceiros comerciais, aplicativos, provedores de serviços e tecnologias integradas e interconectadas numa plataforma comum, centrado no consumidor e em suas necessidades e desejo de desfrutar de experiências melhores dia a dia.

Neste processo de “Transformação das Empresas em Ecossistemas” o grande desafio das empresas é desenhar o seu próprio ecossistema e percorrer uma longa e contínua jornada para fazer tudo funcionar, de forma eficiente e rápida. Nesta jornada de um conjunto de ações estratégicas são definidas, envolvendo, o uso intensivo de tecnologias (cloud, big data, metaverso…etc), para conectar todos os players participantes do ecossistema, bem como a utilização de alguns modelos de aceleração, como a organização ambidestra e inovação aberta.

Claudia Dantas – CFO com sólida experiência em FP&A, M&A e governança corporativa, especialista em gestão financeira em projetos nacionais e internacionais (Brasil, México e Estados Unidos). Graduada em Administração de Empresas, pós-graduada em Gestão de Negócios – FGV, MBA Executivo pela – FAAP e com formação pelo IBGC para atuar como Conselheira de Administração, Membro W-CFO e Angel Investor Mulheres no Comando

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