Hoje é dia de super quarta-feira nos mercados, com a decisão do FED sobre política monetária sendo anunciada às 15h de Brasília, seguida de coletiva de imprensa do presidente Jerome Powell, que deve sinalizar o ímpeto do FED para ajustar quadro e preocupação com a inflação corrente. Depois, teremos a decisão do Copom, que deve ampliar a taxa Selic em 1%, para 11,75%, mas pode surpreender um pouco com alta maior.

Por ora, os investidores vão se fixar com otimismo na 5ª rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia, com perspectiva de cessar-fogo e paz. O presidente Zelensky, da Ucrânia, sinalizou que pode ficar fora da OTAN, e a Rússia indica que pode considerar a Ucrânia estado neutro e exército próprio. Isso está estimulando os mercados neste início de dia.

Ontem, a Bovespa terminou o dia com queda de 0,88% e índice em 108.959 pontos, dólar com alta de 0,76%, cotado a R$ 5,16, Dow Jones com valorização de 1,82% e Nasdaq com +2,92%. Hoje, as Bolsas asiáticas terminaram o dia com fortes altas e destaque para Hong Kong, que subiu 9,08%. Europa começando também com expressivas altas e futuros do mercado americano na mesma direção.

Aqui, o petróleo, que estava em alta no começo da manhã (agora virou para queda), pode estimular a Bovespa, que agora precisa voltar a passar o patamar de 112.000 pontos do Ibovespa novamente.

Investidores otimistas com as declarações de Rússia e Ucrânia, como relatado, e também com a China dizendo que vai adotar políticas favoráveis ao mercado de capitais, além das reuniões dos bancos centrais. Powell sempre suave em suas declarações e o petróleo em queda nos últimos dias retiram pressão sobre os juros, principalmente do Copom. Além disso, hoje, o departamento de Energia dos EUA anuncia os estoques de petróleo e derivados da semana anterior, depois de a API ter anotado expansão de 3,7 milhões de barris ontem.

O BCE (BC europeu) diz que a Europa não entrará em recessão, depois de Alemanha ter mostrado dados de conjuntura fracos, mas as incertezas ampliaram. No mercado internacional, o petróleo WTI, negociado em NY, mostrava queda de 0,83%, com o barril cotado a US$ 95,64. O euro era transacionado em alta para US$ 1,10 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros em alta para 2,17%. O ouro e a prata com quedas na Comex, e commodities agrícolas com desempenho de alta.

Aqui, a secretaria de governo diz que o fundo de estabilização de combustíveis deve ser revisto (Economia não quer) e a desoneração da gasolina do PIS e COFINS tem que vir do Congresso. O governo vai antecipar 13º salário de aposentados do INSS e FGTS, colocando R$ 86 bilhões na economia. Já Bolsonaro voltou a atravessar a Petrobras, dizendo que agora terá que rever preços para baixo, depois das quedas recentes.

A FGV anunciou o IGP-10 de março com alta de 1,18% (de anterior em +1,98%), menor que a mediana das previsões, acumulando no ano inflação de 5,02% e 14,63% em 12 meses. Já o IPC-S da 2ª quadrissemana de março acelerou para 0,64%, vindo de anterior em 0,47%.

Na agenda do dia, além das reuniões do FED e Copom, teremos o volume de prestação de serviços de janeiro e o fluxo cambial da semana anterior. Nos EUA, teremos as vendas no varejo de fevereiro e estoques de petróleo e derivados da semana anterior.

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