A empresa realizou uma reunião com analistas. O sentimento foi muito positivo com o que a Vibra já conseguiu até agora, sintetizado no fechamento da diferença de rentabilidade com as concorrentes, além das expectativas promissoras. Os movimentos no futuro vão passar, principalmente, pela otimização do portfólio de ativos, aumento da eficiência e novos negócios. Isso deve determinar um novo salto no lucro.

Os principais pontos da reunião foram os seguintes:

• Nova proposta de valor da Vibra, a ser realizada até 2025, inclui o aumento do número de postos (+850), elevação da participação no mercado (1,8 ponto percentual) e ganho de R$ 30 no EBITDA/m3;

• Entre 2021 e 2030, a receita deve crescer 30%, com aumento de 50% no EBITDA;

Market share: A expectativa é da elevação de 23,1% (médio em 2020) para 24,9% em 2025;

Desinvestimentos: Vão vender participações em termoelétricas, Brasil Carbonos e a parcela na ES Gás em 2022. Venderão os imóveis dos postos para os revendedores (6 já negociados), além de constituir um fundo imobiliário com 250 outros. As vendas de ativos vão render R$ 130 milhões até o final deste ano;

• A marca “BR” não será alterada. A Vibra tem um contrato de dez anos (assinado em 2019) com a Petrobras para o licenciamento da marca;

Transição energética: Querem estar presentes nesta tendência, com a expectativa de perda da importância dos combustíveis fosseis na matriz energética;

Parceria com a Lojas Americanas: Serão 1,2 mil lojas de conveniência da Vibra somadas à 50 Americanas Local. O objetivo do negócio são os ganhos pela integração na cadeia de suprimentos, parcerias comerciais e plataformas digitais;

Posicionamento em gás natural e energia elétrica: A empresa espera que em 2030 cerca de 20%-30% do seu EBITDA venha das negociações destes dois produtos;

Energia elétrica: A Vibra pretende se constituir em uma das cinco maiores comercializadoras de energia elétrica no mercado livre até 2025;

Lubrificantes: A Vibra está inaugurando uma nova fábrica, que é uma 5 maiores do mundo. Este negócio deve gerar um EBITDA de R$ 400 milhões em 2022;

Aviação: A Vibra é líder deste segmento (65% de participação). Este negócio ainda está sofrendo com a pandemia, mas deve voltar forte, gerando um EBITDA de R$ 500 milhões em 2025;

• Fluxo de caixa operacional deve crescer em 180% até 2030;

Capex: Foco será na rede de postos e em infraestrutura para viabilizar a venda de energia. Entre 2021 e 2030 cerca de 30% são investidos em novos negócios;

• Reestruturação do fundo de pensão e de saúde já diminuiu o passivo atuarial de R$ 5,2 bilhões para R$ 1,9 bilhão;

Renovação da identidade visual dos postos: A Vibra está realizando este projeto que custa R$ 180 mil em média por posto (a empresa tinha 8.076 ao final do 2T21).

Nossa recomendação para as ações da Vibra é de Compra com Preço Justo de R$ 35,50 (potencial de alta em 33%). Este ano, BRDT3 teve uma alta de 31,7% e o Ibovespa subiu 0,3%. Esta ação estava cotada no último pregão (R$ 26,76), 10,6% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 57,6% acima da mínima deste período.

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