O resultado líquido do 1T20 mostrou redução de 93,6% em relação ao 1T19, passando de R$ 161,6 milhões para R$ 10.4 milhões no 1T20.

Pesaram sobre o resultado:

• A queda de 1,5% na receita liquida no comparativo trimestral, somando R$ 1,89 bilhão no 1T20 contra R$ 1,86 bilhão no 1T19. Houve queda de 6,1% na receita com vendas de mercadorias, parcialmente compensada com o aumento de 29,7% na receita com produtos financeiros. O período foi impactado significativamente na a segunda quinzena, com a redução das atividades e, na sequência, o fechamento de todas as lojas físicas. As vendas da Camicado e Youcom tiveram comportamento semelhante, indo bem na primeira quinzena.Até a primeira quinzena de março as vendas vinham bem;

• Mesmo com a manutenção da margem bruta da operação de varejo em 55,4% (estável em relação ao 1T19) as despesas operacionais aumentaram em 8,7% em relação ao 1T19, um impacto de R$ 52,1 milhões, representando 42,7% da receita liquida contra 36,9% no 1T19;

• O EBITDA caiu de R$ 218,6 milhões para 90,3 milhões no 1T20;

• O resultado dos produtos financeiros reduziu de R$ 97,7 milhões no 1T19 para R$ 20,7 milhões no 1T20. Com a paralisação dos negócios nas lojas físicas a atividade de vendas com cartões ficou bastante prejudicada.

Segundo a Companhia, as renegociações e reduções em contas importantes passaram a ocorrer de forma mais significativa a partir de abril, ainda que não na mesma magnitude da queda das vendas.

Tudo isso, refletiu no resultado líquido com queda de 93,6% de R$ 161,6 milhões para R$ 10.4 milhões no 1T20.

No 1T20 não houve abertura de lojas (Renner nem Youcom. Foi aberta apenas uma Camicado. O plano de abertura de lojas traçado no ano passado, foi interrompido pela Covid-19.

Vendas através de Canais Digitais – As vendas digitais apresentaram bom crescimento (+32,9% sobre o 1T19) mesmo com a redução nos investimentos de marketing de performance.

Reabertura de Lojas – A empresa iniciou em 24 de abril, o processo gradual de retomada da operação física em algumas lojas pontuais da Renner, Camicado, Youcom e Ashua. Até ontem, a empresa possuía 18,3% das lojas em operação. Este processo deverá ser acelerado quando vier a flexibilização, principalmente nas grandes capitais do país.

Medidas de adequação à pandemia:

Aceleração das vendas online, desde o início de abril, com impacto positivo nas receitas, além de um crescimento expressivo na base de novos clientes;

Antecipação de várias etapas do projeto omnichannel e da digitalização que estavam previstas para ocorrerem entre 2020 e 2022, e que foram implementadas, em sua maioria, ao longo dos meses de março, abril e maio.

Captação de Empréstimos e Financiamentos, no montante aproximado de R$ 2,0 bilhões, para reforçar o caixa da Companhia. Os recursos tomados, aliados à diminuição do payout para 25% do lucro líquido do exercício de 2019, e a redução no Capex para R$ 560 milhões, garantiram a preservação da saúde financeira da Companhia mesmo em cenários de estresse.

Aprimoramento da comunicação dos cartões Renner.

Perspectivas da empresa – Existe uma grande incerteza dos impactos futuros nas principais variáveis macroeconômicas, como nível de emprego, renda, massa salarial e confiança dos consumidores. Mesmo em tempos difíceis a Lojas Renner mostra capacidade de reação, com aceleração do processo de transformação digital do negócio.

O desempenho da Lojas Renner no 1T20 veio abaixo de nossa expectativa que já considerava uma redução expressiva no lucro líquido. O desempenho do segundo trimestre ainda deverás pesado para a empresa que começa a reabrir lojas de uma maneira gradual.

A Lojas Renner possui capacidade e estrutura para uma recuperação firme dos negócios e resultados no pós -pandemia. Temos recomendação de COMPRA para a ação com preço justo de R$ 45,80 implicando um ganho potencial de 12,3% sobre o fechamento de ontem (R$ 40,77). No ano a queda é de 27,3%.

GUIDE INVESTIMENTOS: LOJAS RENNER (LREN3) divulga resultado do 1T20

Suas vendas e estoques começaram o ano de maneira sólida, no entanto, no meio de março, quando a crise do coronavírus foi tomando novas proporções, tiveram que fazeruma série de alterações em sua operação.

A companhia passou a atender seus clientes apenas através do meio digital. Este, desde o início de abril vem trazendo um impacto positivo para as receitas, além de um crescimento expressivo na base de novos clientes.

Isso contribui para as vendas atuais e, principalmente, para o futuro da operação da varejista, com potencial incremento de market share.

A companhia antecipou para o primeiro trimestre, etapas do processo de omnichannel e digitalização que estavam previstas para serem colocadas em prática entre 2020 e 2022.

A cia captou empréstimos e financiamentos em um montante aproximado de R$ 2,0 bilhões, para reforçar seu caixa. Os recursos tomados, aliados à diminuição do payout para 25% do lucro líquido do exercício de 2019, e a redução no Capex para R$ 560 milhões, garantiram a preservação da saúde financeira das Lojas Renner mesmo em cenários de estresse.

Deram início, em 24 de abril, ao processo gradual de retomada da operação física em algumas lojas pontuais da Renner, Camicado, Youcom e Ashua. Hoje possuem um total de 18,3% de suas lojas abertas, todas respeitando as regras para que diminuam ao máximo os riscos de transmissão do vírus.

Entre os principais destaques do resultado, estão:

• Diminuição de 6,1% na receita de vendas em comparação com o 1T19, totalizando R$ 1.550 milhões;

• Vendas nas mesmas lojas diminuíram em 10,7% vs. aumento de 12,7% no 1T19;

• Suas despesas operacionais aumentaram em 8,7%, somando R$ 662 milhões. Quando perceberam uma redução nas vendas, iniciaram um plano de ajustes para adaptação da operação, porém as despesas no 1T20 ainda não refletiram todas estas iniciativas. As renegociações e reduções em contas importantes passaram a ocorrer de forma mais significativa a partir de abril, ainda que não na mesma magnitude da queda das vendas;

• Seu Ebitda decresceu em quase 60%, encerrando em R$ 90 milhões, enquanto sua margem Ebitda ficouem 5,8% (-7,4 p.p. vs. 1T19), devido à diminuição no volume vendido;

• Lucro Líquido caiu em 94%, para R$ 10,4 milhões.

Impacto: Marginalmente Positivo. O resultado da companhia teve seu Ebitda abaixo do esperado pelo consenso e também um aumento de suas despesas. Ainda assim, a empresa estava com bom desempenho até a segunda quinzena de março, quando foi desafiada por ter suas lojas fechadas e acabou tendo de antecipar algumas inovações que iriam ocorrer entre 2020 e 2022 para o 1T20. Sua loja online começou a mostrar resultados positivos a partir de abril, o que pode ser um tendência para os próximos períodos.

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