Hoje trago mais um assunto interessante para a jornada do investidor, a Reserva de Emergência. Até aqui você aprendeu sobre controlar e diminuir as dívidas e lidar melhor com seu dinheiro e isso é bem importante.

Porém, a gente sabe que a vida é cheia de imprevistos não é verdade?

Dessa forma, estar preparado para eles é uma questão de sabedoria financeira e aplicá-la ou seu cotidiano pode fazer bem para o seu bolso.

Caro leitor, deixa eu te perguntar uma coisa, o que você faria hoje se tivesse um problema no seu carro e a manutenção custaria em torno de R$ 1000,00? Contudo, esse gasto não estava em seu orçamento e coloca em risco aquele passeio na serra marcado para o fim de semana com a família.

Para resolver o problema do carro vamos as opções:

1.Você desiste do tão planejado passeio por que vai precisar investir o dinheiro que havia separado para o lazer no conserto do carro;

2.Como a maioria dos brasileiros, irá fazer mais uma dívida usando o cartão de crédito e ver seu orçamento apertar para o próximo mês.

3. Resgata esse valor da reserva que você formou para usar quando surgirem esses imprevistos, conserta o carro, vai passear com a família no fim de semana e melhor fica sem a dívida e não aperta o seu orçamento.

Sendo assim, em qual das situações você se encontra?

Creio que a melhor opção financeira é a 3 e ela demonstra a importância de possuir uma Reserva de Emergência para enfrentar os imprevistos da vida.

Portanto, vamos conhecê-la um pouco mais.

O que é?

É uma reserva financeira destinada a imprevistos que não estão listados nas despesas mensais e que podem causar danos ao bolso de quem não estiver preparado. 

Por exemplo, se houver a necessidade de um conserto no carro, a reserva serve para cobrir essa despesa sem a necessidade de fazer novas dívidas. 

Não existe um padrão de valor para a reserva de emergência e varia de pessoa para pessoa de acordo com o seu custo de vida.

O ideal é ter de 3 a 6 meses do valor mensal necessário para cobrir todas as despesas pois em caso de perda de renda a reserva é usada para se manter até que a situação se normalize.

Como exemplo vamos usar o cálculo de 3 meses: Se o custo de vida mensal de uma família é de R$ 3.000,00 o valor necessário da reserva para esse tempo seria de R$ 9.000,00.

Claro que se for possível ter um valor de reserva para um período maior que esse, a situação fica ainda melhor.

Onde guardar? 

O Dinheiro deve ficar separado do que é usado para as despesas mensais, desse modo não é aconselhável ficar em conta corrente.

Especialistas do mercado sugerem colocar a reserva em investimentos conservadores onde há um baixo nível de risco, liquidez imediata e rendimento superior ao da poupança.

Nesse cenário se destacam os CDBs que rendem no mínimo 100% do CDI, O Tesouro Selic, e os Fundos DI.

Como formar a minha reserva?

Sabemos que juntar o valor de 3 a 6 meses das despesas mensais não é uma tarefa simples, ainda mais pra quem está com boa parte da renda comprometida. 

Mas isso não é impossível e seguindo os passos de nossa jornada você estará no caminho certo.

Após quitar algumas dívidas e ter o controle sobre as suas despesas fica mais fácil fazer sobrar dinheiro para começar a montar a reserva, lembrando que começar com pouco e bem melhor do que ficar parado. 

É necessário ser intencional e definir uma data para que esse objetivo se cumpra, uma dica importante é o aproveitamento de parte dos recursos como 13º salário e renda extra para acelerar o processo.

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