A proposta de reforma tributária apresentada na terça-feira pelo governo ao Senado é um sinal positivo de começo de diálogo sobre as reformas no Brasil, que estavam paradas por causa da pandemia do coronavírus, avalia a agência de classificação de risco Fitch Rating. A simplificação tributária pode estimular a competitividade e o ambiente de investimento no País.

Apesar de a reforma tributária ser importante e bem-vinda, a diretora-executiva de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, alerta, em comentário à imprensa, que os desafios fiscais de curto prazo, com elevado déficit e dívida bruta em ascensão, também precisam ser enfrentados, como uma forma de reduzir a vulnerabilidade fiscal do Brasil.

Sobre a proposta de reforma tributária do ministro da Economia, Paulo Guedes, Shelly observa que é apenas um primeiro passo para enfrentar o complexo e difícil sistema tributário brasileiro.

Ela lembra, no entanto, que outras propostas de mudanças tributárias caminham no Congresso e a dúvida é “quando e como” um consenso será alcançado sobre estas diferentes versões.

Shelly ressalta que o rating atual do Brasil, em “BB-” com perspectiva “negativa” vai continuar refletindo a capacidade do governo de consolidar as contas fiscais e estabilizar, ou mesmo reduzir, o crescimento da dívida pública.

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