Segundo analistas da BB Investimentos, a perspectiva para novembro segue de alta, contudo a casa alerta que mais recordes podem levar a realizações.

O destaque do outubro no ambiente doméstico foi a aprovação da Reforma da Previdência em 2º turno, por 60 votos a 19. Agora, a emenda segue para promulgação pelos presidentes da câmara e do senado, prevista para ocorrer dentro do mês de novembro. Além disso, tivemos no congresso o fechamento de um acordo para distribuição dos recursos da cessão onerosa, cujo leilão também está marcado para novembro.

Diante desse conjunto de fatores, que em nossa visão impulsionam o ingresso de capital estrangeiro no país, nossa perspectiva para a bolsa segue positiva.

Um fator preponderante para manter os ativos em alta é o componente do custo de capital, que segue recuando, com o Bacen confirmando a continuidade de corte de juros domesticamente após nova redução de 50 pontosbase na taxa Selic, agora em 5% a.a., ter se confirmado no final de outubro. No comunicado, o Bacen deixou uma clara sinalização de que há espaço para mais um corte de 0,5 p.p. na reunião de dezembro, devido ao cenário benigno para a inflação. Nos EUA, o movimento adotado pelo FED em relação à taxa de juros local também segue declinante, o que beneficia os mercados emergentes com a migração dos fluxos de capitais.

O cenário positivo que esperamos para o Ibovespa também é suportado pela temporada de resultados do terceiro trimestre, cujas divulgações vão até meados de novembro e devem trazer números positivos para empresas e setores de peso na Bolsa.

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Se, por um lado, companhias mais voltadas ao mercado doméstico se beneficiam da retomada – ainda que lenta – da economia doméstica; por outro, o câmbio em patamares elevados, a febre suína africana e a guerra comercial favorecem, de certa forma, companhias exportadoras em setores específicos. Apesar da forte alta já observada em 2019, acreditamos que ainda há espaço para a continuidade desse movimento, principalmente após revisões de valuations incorporando um menor custo de capital e melhores fundamentos. Adicionalmente, ratificamos nossa tese de que o mercado doméstico segue em tendência de rebalanceamento de portfólios para classes de ativos de maior risco, na busca por retorno acima do juros de referência.

Nossa pontuação-alvo para o Ibovespa em 12 meses se mantém em 120 mil pontos, um upside de cerca de 12% sobre o fechamento de outubro.

Em novembro, com o fim da temporada de resultados do 3T, atualizaremos essa pontuação para o final de 2020.

Na Carteira Fundamentalista da BB Investimentos, diante destes cenários, foram retirados BRF, Iochpe, Magazine Luiza, Neoenergia e Suzano das recomendações para novembro.

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