A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, disse, na segunda-feira (22/04), que a comunicação do agronegócio com a sociedade em geral, em particular o extrato populacional jovem e urbano, precisa transmitir credibilidade, destacando as entregas socioeconômicas e ambientais do setor para o Brasil, sem deixar de apontar desafios e mazelas do segmento que precisam ser superadas. Silvia participou, na capital paulista, do lançamento da iniciativa “Marca Agro do Brasil”, que tem como proposta, por meio de ações de propaganda e de conteúdo noticioso e educacional, apresentar a realidade do agro para a sociedade, buscando, sobretudo desfazer percepções enviesadas/negativas acerca do setor. O esforço, liderado pela Associação Brasileira de Marketing Rural Agronegócio (ABMRA), vem pouco mais de dez anos após a ação mais significativa com este propósito até então, que foi o movimento Sou Agro, que mantém repercussão até hoje.Também presente no evento, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou que é preciso construir uma agenda em que o brasileiro sinta orgulho do agronegócio, “assim como ocorre nos Estados Unidos e que já aconteceu por aqui com a seleção brasileira de futebol”.Em sua exposição, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion, observou que o setor rural se acostumou a atuar na defensiva em termos de comunicação. “Só furando a bolha, deixando de falarmos apenas para nós mesmos é que teremos a chance de combater narrativas antagônicas ao agro.”Ademais, o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos, acentuou que o agronegócio, como o segmento mais dinâmico da economia nacional, precisa, de fato, financiar sua própria comunicação.Projeto Marca Agro do BrasilCom apoio institucional da Faesp, o projeto Marca Agro do Brasil terá como mote: “Descubra o agro e experimente um mundo de oportunidades. Agro do Brasil. Torna a nossa vida melhor”. O ponto de partida são insights revelados pela pesquisa “Percepções sobre o Agro. O que pensa o Brasileiro”, realizada pelo Movimento Todos a Uma só Voz, que abordou 4.215 pessoas.“Vimos que 43% da população tem uma posição favorável ao setor; 33% mostram-se distantes e 24% indicaram neutralidade. O que nos chamou a atenção entre os desfavoráveis é que 51% desse grupo são jovens com idade entre 15 a 29 anos, faixa etária futura consumidora de produtos originários do agro e com capacidade de influenciar as novas gerações, além de se posicionar de forma ativa nas redes sociais”, detalha Nicodemos.O financiamento do projeto deverá vir das indústrias que atuam na cadeia produtiva do agro e das associações de produtores. O plano comercial e as cotas de patrocínio do Projeto Marca Agro do Brasil estarão disponíveis para consulta a partir do dia 2 de maio.

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