De acordo com o boletim, as três unidades com risco máximo ficam localizadas em Minas Gerais e todas pertencem à mineradora Vale. São elas: B3/B4 (Nova Lima), Forquilha III (Ouro Preto) e Sul Superior (Barão de Cocais). Durante o Vale Day, a mineradora previu que não terá nenhuma barragem em condição crítica de segurança até 2025.
Outras sete barragens estão em “nível 2” de emergência, quando uma anomalia é classificada como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções e intervenções. Todas estão em municípios mineiros, como Itatiaiuçu, Nova Lima, Ouro Preto e Mariana. As barragens são da Vale (5), ArcelorMittal (1) e Minérios Nacional (1).
Outras 30 barragens são classificadas pela agência em “nível 1”, que é acionado quando detectada uma anomalia quanto ao estado de conservação ou para qualquer situação com potencial comprometimento de segurança da estrutura. Do total, 26 estão em Minas Gerais, duas em Mato Grosso, uma no Pará e uma no Amapá.
O País tem atualmente 906 barragens de mineração cadastradas no Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM), das quais 455 estão enquadradas na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). De acordo com a agência, foram realizadas 296 vistorias em 283 barragens ao longo do ano passado.
A preocupação com a situação das barragens ficou ainda maior após a tragédia de Brumadinho, que deixou 270 pessoas mortas. Foi a segunda tragédia de grandes proporções em três anos. Em novembro de 2015, a barragem da Samarco rompeu-se em Mariana e matou 19 pessoas, além de ter deixado um rastro de destruição ambiental.
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