No trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego no Brasil medida pela PNAD Contínua ficou em 7,90%, abaixo do que o consenso de mercado havia previsto (8,10%, de acordo com o Broadcast+).
O resultado representa uma elevação de 0,5 p.p. em relação ao observado entre os meses de outubro e dezembro de 2023, mas uma queda de 0,8 p.p. na comparação com o mesmo período do ano passado. E, ainda, foi a menor taxa informada para o intervalo (janeiro – março) desde 2014, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o grupo de analistas liderados por José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos, os números apresentados reforçam a percepção de resiliência do mercado de trabalho, apesar da política monetária contracionista e seus efeitos defasados sobre a economia real.
“A continuidade da tendência de queda da taxa de desemprego dessazonalizada, acompanhada pela queda da taxa de informalidade e expansão da massa de rendimentos real, ilustra bem esse diagnóstico”, escreveram, em relatório.
A plataforma avalia que o bom desempenho do mercado de trabalho vai ser um dos principais vetores positivos para impulsionar o crescimento da
economia brasileira no ano, sobretudo por meio da expansão do consumo das famílias.
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“Diante dos números mais fortes do mercado de trabalho neste início de ano, revisamos nossa projeção para a taxa de desemprego média do ano de 8,1% para 8,0%, de modo que, deve-se encerrar o ano com uma taxa de desemprego de 7,4% da força de trabalho”, completaram.
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