No fim de julho, a mineradora anunciou a venda, por US$ 3,4 bilhões, de 13% da unidade de metais básicos para a Manara Minerais, da Arábia Saudita, que ficou com 10%, e a empresa de investimento americana Engine No. 1, que adquiriu outros 3%. Os investimentos previstos no negócio na próxima década são da ordem de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões.
Só no Brasil, os investimentos devem chegar a R$ 50 bilhões no período, informou Bartolomeo, citando planos de dobrar a produção de cobre, de 450 mil para 900 mil toneladas anuais, e de níquel, de aproximadamente 200 mil para 300 mil toneladas por ano.
Apesar da atenção dada a metais que serão mais consumidos com a maior produção de baterias na transição energética, Bartolomeo considerou que o minério de ferro continua sendo um negócio, conforme palavra sua, “sexy”, por ser insumo do “aço verde”. “Não vai ter nada sem aço”, assinalou o presidente da Vale.
“O minério é sexy, é necessário e é indutor de desenvolvimento regional, como a Vale sempre fez em sua história”, acrescentou Bartolomeo.
*Os repórteres viajaram a convite do Esfera Brasil
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