O Monitor do PIB-FGV aponta, na análise da série dessazonalizada, crescimento da atividade econômica de 0,1% no terceiro trimestre, em comparação ao segundo e de 0,3% em setembro, em comparação a agosto. Na comparação interanual a economia também apresentou crescimento nestas comparações: 0,9% no terceiro trimestre e 2,1% em setembro.

A divulgação dos resultados do 3º trimestre nas estimativas do Monitor do PIB-FGV é calculada de maneira diferente das demais divulgações do indicador, devido a divulgação, em novembro, do Sistema de Contas Nacionais (SCN) de 2017. Tal resultado revê as informações oficiais do PIB de 2017, que eram, até então conhecidas pelas Contas Nacionais Trimestrais (CNT).

Proximamente, no dia 3 de dezembro, quando será divulgado o 3º trimestre das CNT, o IBGE irá, além de incorporar os resultados anuais atualizados recém divulgados do PIB de 2017 e sua dinâmica trimestral, fazer a revisão do crescimento de 2018 e de todos os valores trimestrais posteriores. Na busca de antecipar essas alterações, a despeito das limitações deste exercício, o Monitor do PIB-FGV estima que a taxa de crescimento do PIB de 2018 será revista para cima (de 1,1% para 1,4%), e estima também novos resultados trimestrais para 2018 e 2019.

Assim procedendo, chama-se a atenção que além da elevação da taxa de variação do PIB de 2018, estimado pelo Monitor do PIB-FGV, foram também reestimadas as taxas de variações trimestrais a partir do 1º trimestre de 2017. Nele estão as novas estimativas do Monitor do PIB-FGV de 2017 em diante até o terceiro trimestre deste ano e sua comparação com os resultados oficiais disponíveis até o segundo trimestre.

‘O crescimento da economia no terceiro trimestre, pelo lado da oferta, é resultado do bom desempenho registrado na agropecuária, indústria (exceto transformação) e serviços (exceto transportes e intermediação financeira). Pelo lado da demanda destaca-se a formação bruta de capital fixo com todos seus componentes positivos inclusive a construção. Enquanto a indústria de transformação estagnou no terceiro trimestre, a exportação apresentou a terceira queda consecutiva. O desempenho da exportação é explicado, de forma geral, pela desaceleração da economia mundial e, de maneira específica pela retração da economia argentina, importante parceira comercial do Brasil.’ afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

A economia cresceu 0,1% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo, e 0,9%, na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Nas duas comparações, apenas a indústria não apresentou crescimento, na análise das grandes atividades econômicas, com destaque para a transformação que apresentou queda nas duas métricas. Pela ótica da demanda, a exportação também apresentou queda nas duas métricas enquanto o consumo do governo retraiu apenas na análise interanual. Os demais componentes da demanda cresceram nas duas comparações.

Em termos monetários, o PIB em valores correntes alcançou a cifra de aproximadamente 5 trilhões, 394 bilhões, 732 milhões de Reais no acumulado até setembro do corrente ano.

A taxa de investimento (FBCF/PIB) foi de 18,6%, no terceiro trimestre, na série a valores de 1995. Ela tem tido uma recuperação razoável desde o segundo trimestre de 2017 e no terceiro trimestre do corrente ano alcançou seu maior valor desde o quarto trimestre de 2015.

(MR – Agência Enfoque)

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