Entre os principais destaques de seus números, estão:
• Sua produção consolidada foi de 3.943 unidades no 4T19 (3.316 unidades no Brasil e 627 no exterior), valor 9,5% inferior ao de 4T18;
• Em 2019, a produção brasileira foi de 22.821 unidades de ônibus, 10,8% maior que o volume produzido em 2018;
• Sua Receita Líquida foi de R$ 1.192,9 milhões, menor que a do 4T18 em 3,8%. Em 2019, atingiu R$ 4.314,5 milhões, 2,8% maior que em 2018;
• O EBITDA ficou em R$ 111,7 milhões, com margem EBITDA em 9,4%, maior em 3,1 pp vs. 4T18 e em 0,4 pp comparando a de 2019 vs. 2018;
• Seu Lucro Líquido foi menor em 1,0% vs. 4T18, totalizando R$ 71,3 milhões e o de 2019 ficou maior em 11,1% (alcançando R$ 212 milhões) em relação ao de 2018;
• Seu market share em 2019 foi de 49,8% enquanto o de 2018 ficou em 56%.
A queda em seu market share pode ser justificada pelo volume de carroceiras urbanas cuja produção no Brasil cresceu 33,6%, enquanto a produção do modelo pela Marcopolo cresceu 7,9%.
Impacto: Marginalmente negativo. A companhia apresentou alguns resultados inferiores em relação aos últimos períodos, como por exemplo seu market share. De acordo com a empresa, os números foram influenciados por uma inconsistência de demanda. Ela também mostrou um aumento significativo de despesas financeiras. Em 2019, a cia cresceu em conjunto com o modesto crescimento da economia brasileira, consolidou suas operações argentinas, resultados inferiores aos esperados na operação da canadense NFI Group Inc. e pelos principais mercados da América do Sul passando por crises. Para 2020, a Marcopolo tem um cenário mais otimista. Ela possui estratégias voltadas para a recuperação de sua rentabilidade.
