Segundo apurou o Estadão, os cortes afetaram diferentes áreas da companhia (algumas equipes foram reduzidas em até 30%). As demissões reforçam um movimento que começou no ano passado. A startup diz que também já havia reduzido as contratações em 50% desde o ano passado.
Em nota, a companhia afirma que o momento econômico pesou na decisão. “O iFood tomou hoje a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas, impactando em postos de trabalho de colaboradores, que ajudaram a escrever a nossa história. O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades”, diz a nota.
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Os demitidos terão extensão de plano de saúde, auxílio alimentação, suporte para recolocação profissional e doação dos equipamentos de trabalho (computadores e celulares).
O iFood sofreu um revés no começo de fevereiro. O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) celebrou um Termo de Compromisso de Cessação (TCC) com a empresa para reduzir o número de restaurantes exclusivos na plataforma.
O acordo veda o estabelecimento de compromisso de exclusividade com redes que somem 30 restaurantes ou mais. O órgão argumentou que a medida se justifica porque essas cadeias são consideradas estratégicas na composição do portfólio de marketplaces de delivery online de alimentação.
A exclusividade de restaurantes é um dos fatores apontados para a saída do Brasil do Uber Eats, além de motivar a disputa entre iFood e Rappi.
Empresas de tecnologia vêm sofrendo pressão com a alta dos juros e o cenário inflacionário, que forçam os negócios de startups a se tornar mais eficientes. Segundo levantamento do Estadão, somente no Brasil, cerca de 4 mil demissões em massa foram realizadas entre startups “unicórnios”, entre as quais 99, Loggi, QuintoAndar e Loft.
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