Em meio às críticas sobre a imobilidade do governo e do Congresso durante o período de campanha para as eleições municipais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscou destacar que houve avanços nas reformas “durante breve trégua eleitoral”.

“Entregamos mais uma reforma, o Senado aprovou autonomia do Banco Central”, disse Guedes durante a Premiação ‘Melhores e Maiores 2020’ da Revista Exame, que ocorreu em transmissão virtual.

O Senado aprovou o projeto que dá autonomia formal ao BC no início do mês, após idas e vindas em torno de um acordo para votar a proposta. O texto cria mandatos fixos para a diretoria e ainda estabelece um objetivo secundário à autoridade monetária, o de “suavizar as flutuações do nível de atividade econômica e zelar pela solidez e eficiência do Sistema Financeiro Nacional”. O objetivo central segue sendo a estabilidade de preços.

“Autonomia do BC impedirá que altas temporárias e pontuais de preços se torne uma inflação generalizada”, afirmou o ministro, num momento em que cresce a preocupação com a disparada da inflação no atacado e o temor de que o movimento contamine os preços aos consumidor.

A proposta, porém, ainda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados, passo necessário para que seja encaminhada à sanção presidencial e, então, passe a ter validade.

Na Câmara, já havia outro projeto tratando da autonomia do BC em andamento. Os dois podem ser discutidos ao mesmo tempo.

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