Segundo Funchal, a PEC segue entre as prioridades até o fim do ano, mas eventualmente é melhor fazer um debate aprofundado em vez de aprovar algo “às pressas”. Essa estratégia não comprometeria, de acordo com o secretário, porque o Tesouro tem condições de assegurar o cumprimento do teto de gastos (regra que limita o avanço das despesas à inflação) até 2023.
No entanto, o secretário ressaltou que o Brasil precisa voltar o quanto antes à normalidade de gastos, dado que o aumento da dívida é muito significativo devido às ações de combate à pandemia. Ele voltou a frisar que o tempo para o ajuste agora ficou mais longo e, por isso, o País tem pouco espaço para novas ações em eventual segunda onda de covid-19.
“O contágio está diminuindo, mas não podemos ignorar que teve um repique. Temos que observar a tendência”, observou o secretário.
Funchal ressaltou ainda que o Tesouro está preparado para arcar com os próximos vencimentos da dívida pública. “Nosso planejamento é para não ter problema com nível de dívida”, disse.
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