Ainda sem previsão de estreia, a sequência do filme de terror sobre monstro da recessão global combinado com as expectativas de um cenário macro diluindo já está em distribuição. Embora gestores e investidores estejam sempre à procura de uma saída para evitar de assistí-lo, não se pode fazer vistas grossas. O Acionista tem mostrado isso aqui todo o mês.

O estresse financeiro nos EUA persiste em abril, com o First Republic Bank se tornando insolvente. Apesar de uma resolução relativamente rápida deste caso, permanecem as preocupações sobre a intensidade de aperto das condições de crédito no horizonte. Por lá, também a atividade e a inflação de serviços seguem resistentes ao aperto monetário.

Expectativas dos gestores

Os analistas da Occam, por exemplo, acreditam que mesmo que FOMC sinalize pausa a partir da próxima reunião, um ciclo de afrouxamento monetário pode demorar a virar realidade.  Do outro lado do globo, os dados chineses mostram certa acomodação do setor de manufaturas, o que sugere menor pressão nos preços das commodities.

Aqui no Brasil, o Arcabouço Fiscal, já com os ajustes no texto feitos pelo relator deputado Cláudio Cajado (PP-BA) e divulgados nesta terça-feira (16) com todos os detalhes e gatilhos (mecanismos previstos no texto que pretendem obrigar a contenção de despesas sempre que os gastos do governo ultrapassam certos limites). Conforme o relator, nesta quarta-feira, 17, os deputados votarão o regime de urgência, para acelerar a tramitação da proposta.Na próxima semana, no dia 24 de maio, está prevista a votação do mérito do texto.

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