O índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg (Gender-Equality Index, GEI), que tem a meta de medir o desempenho de empresas globais de capital aberto que se dedicam ao reporte de dados relacionados a gênero a partir de cinco pilares (liderança e pipeline de talentos, igualdade salarial e paridade salarial entre gêneros, cultura inclusiva, políticas anti-assédio sexual e marca externa), seleciona empresas de capital aberto consideradas referências nas políticas de equidade de gênero.

A versão 2023 do GEI inclui 484 empresas de diversos setores, em 45 países, que, juntas, somam US$ 16 trilhões em valor de mercado, e, em relação à edição de 2022, o estudo registra aumento de 11% na divulgação de dados. Estas informações mostram que, cada vez mais, as boas práticas de ESG estão no radar de grandes corporações ao redor do mundo.

As empresas brasileiras que estão no índice:

No Brasil, são 16 empresas dentre as 484 listadas, que entraram para o índice neste início de 2023. Mesmo que o número não pareça expressivo, temos que considerar um avanço em relação às 13 organizações que constavam na última lista. Desta, foram incluídas cinco novas empresas:

Aliansce Sonae Shopping Centers SA
Cogna Educação
Cia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (ISA CTEEP)
Fleury SA
Sendas Distribuidora SA (Assaí Atacadista)
De todas, as que permaneceram são:

Afya (AFYA) – listada na Nasdaq
Bradesco (BBDC3; BBDC4)
Braskem (BRKM5)
Cosan (CSAN3)
Cia Brasileira de Distribuição/Cia de Gás de São Paulo SA/Comgás (CGAS3)
Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6)
GPA (PCAR3)
Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4)
Odontoprev (ODPV3)
TIM (TIMS3)
Telefônica

(BB Seguridade (BBSE3) e SulAmérica (SULA11) ficaram de fora desta vez.)

Diversidade é fundamental

“Sermos reconhecidos mais um ano por esse importante índice demonstra que estamos no caminho certo para a construção de um mercado financeiro mais plural”, afirma, em nota ao Valor Investe, Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco.

O GEI inclui empresas de bens de consumo discricionários, bens de consumo básicos, energia, saúde, indústrias, materiais, finanças, imóveis, tecnologia, serviços públicos e comunicações.

“Não podemos minimizar a importância da liderança quando buscamos melhorar a igualdade de gênero no local de trabalho”, acrescentou Patricia Torres, líder global da Bloomberg Sustainable Finance Solutions. “A mudança só pode ser impulsionada quando a diversidade e a inclusão fazem parte das métricas de desempenho”.

Classificação dos continentes dentro do índice de Igualdade de Gênero
Segundo matéria do Estadão, Europa, Oriente Médio e África registram a pontuação geral média mais alta no índice, de 75%. Analisando cada um dos 5 pilares do GEI, a região também foi destaque de igualdade salarial (71%), cultura inclusiva (74%) e marca externa (58%). A América do Norte tem a maior pontuação em termos de liderança e talentos (54%), enquanto a a região da América Latina tem a melhor pontuação quanto a políticas anti-assédio sexual (76%).

Com informações do Valor Econômico, Estadão e Bloomberg.

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