O ministro da Economia, Paulo Guedes, levará o texto pessoalmente aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O ministro é esperado no Senado para a cerimônia marcada para as 14h30 (de Brasília).
Desde meados do ano passado, a equipe econômica promete ao envio ao Congresso de uma proposta de reforma tributária. A Câmara já avalia um projeto mais abrangente, que unifica cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, o ICMS estadual e o ISS municipal) no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
Já o Senado analisa outro projeto que extingue esses mesmos cinco tributos e mais quatro federais (CSLL, IOF, salário educação e CIDE). Ambas as propostas, já analisadas no parlamento, criam ainda imposto seletivo sobre setores específicos.
O secretário especial da Receita Federal, José Tostes, e a assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado, explicarão a proposta do governo em coletiva virtual de imprensa a partir das 15 horas.
A proposta enviada nesta terça ao Congresso é apenas a primeira fase da reforma planejada por Guedes. Em um segundo momento, a equipe econômica deve encaminhar proposta de mudanças no IPI.
Numa terceira fase, a ideia é alterar a cobrança do Imposto de Renda de Pessoas Físicas e Jurídicas incluindo a tributação de dividendo. Por último, em uma quarta fase ainda sem data, Guedes tentará emplacar a criação de um imposto nos moldes da extinta CPMF para bancar a desoneração da folha de salários.
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