A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que a prévia extraordinária das Sondagens, com dados coletados até o dia 14 deste mês, sinaliza avanço de todos os índices de confiança em julho de 2020. Em relação ao número final de junho, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) cresceria 7,3 pontos, para 87,7 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiria 4,8 pontos, para 75,9 pontos.

‘A prévia de julho sinaliza continuidade da tendência de alta da confiança iniciada em maio. Nestes três meses, houve recomposição de 78% das perdas sofridas no bimestre mar-abril pelas empresas e de 60% da queda na confiança dos consumidores. O avanço de julho está sendo mais expressivo na indústria, com estabilidade no comércio, setor em que a confiança vinha subindo mais rapidamente até junho. A velocidade dessa retomada dependerá cada vez mais dos consumidores, que continuam insatisfeitos com a situação atual e, apesar de mais otimistas com as perspectivas econômicas da economia em geral, se mantêm cautelosos com relação aos gastos de consumo’, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens da FGV IBRE.

O aumento da confiança empresarial na prévia de julho decorreu principalmente da alta das expectativas, mas também de alguma melhora da percepção sobre a situação atual. Já para os consumidores, as condições do momento presente permaneceriam estáveis, enquanto as perspectivas para os próximos meses avançariam.

O Índice de Situação Atual dos Empresários (ISA-E) subiria 6,9 pontos, para 79,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) subiria 8,0 pontos, para 90,4 pontos. Entre os consumidores, o índice que mede a percepção sobre a situação atual (ISA-C) subiria 0,7 ponto, para 71,3 pontos, enquanto o indicador que capta as perspectivas para os próximos meses (IE-C) aumentaria 7,3 pontos para 80,1 pontos.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Neste mês, todos os setores apresentariam melhora da confiança. Como destaque, temos a variação de 17,3 pontos da Indústria de Transformação, o que faz com que o setor apresente a maior recuperação das perdas observadas no bimestre março-abril, tanto em termos absolutos (36,7 pontos) quanto relativos (aproximadamente 85%). Em segundo lugar, mesmo apresentando uma estabilidade observada nesse resultado preliminar, o Comércio recuperaria 24,0 pontos ou 62%. Já para Serviços e Construção, no mesmo período, a devolução das perdas seria de 59%. Em médias móveis trimestrais, todos os setores apresentariam alta.

(MR – Agência Enfoque)

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