A confiança do consumidor subiu 3,5 pontos em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira, 24, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 79,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,4 ponto.

“Apesar de disseminada por todas as faixas de renda, a alta na confiança traz em seus resultados sinais de muita heterogeneidade na percepção dos consumidores. Mesmo considerando o pacote de incentivos financeiros, a avaliação sobre a situação no momento pelos consumidores com baixa renda continua piorando enquanto suas perspectivas sobre os próximos meses continuam bastante voláteis, revelando elevada incerteza”, avalia Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

“Já consumidores com renda mais alta, percebem melhora da situação financeira e, pelo segundo mês, elevam suas intenções de compras, possivelmente efeito do estímulo dado pelo Governo. Essas diferenças entre faixas são corroboradas também pelas perspectivas sobre emprego, para as faixas mais baixas de renda, o indicador se encontra abaixo do nível neutro e para as faixas mais altas supera os 100 pontos, ressaltando a dificuldade que a classe mais baixa vem enfrentando”, diz Viviane.

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A coordenadora ainda acrescenta que o cenário dos próximos meses se torna difícil de se prever, considerando que a proximidade das eleições deve continuar acentuando tais diferenças.

Em junho, o Índice de Situação Atual (ISA) cresceu 1,3 ponto, para 70,4 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 4,9 pontos, para 85,9 pontos.

Houve melhora na percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual, com alta de 0,5 ponto, para 76,7 pontos, enquanto a avaliação da situação financeira familiar avançou 2,1 pontos, para 64,7 pontos. Ambos os componentes permanecem em nível baixo em termos históricos, frisou a FGV.

As perspectivas sobre a situação econômica nos próximos seis meses subiram 6,5 pontos, para 103,2 pontos, impulsionando a alta do ICC no mês. O componente que mede situação financeira familiar nos próximos meses cresceu 4,5 pontos, para 85,8 pontos, recuperando apenas 47% da queda registrada no mês anterior.

Houve melhora na intenção de compras de bens duráveis pelo segundo mês consecutivo. A alta de 3,1 pontos em junho levou o item a 70,6 pontos, ainda aquém dos níveis pré-pandemia.

A análise por faixa de renda mostrou melhora da confiança em todos os grupos de renda familiar. A alta de 4,2 pontos em junho no ICC dos consumidores de renda mais baixa, que recebem até R$ 2.100,00 mensais, levou o indicador do grupo para 71,0 pontos, recuperando somente 45% da perda de 9,4 pontos registrada no mês anterior.

A Sondagem do Consumidor coletou entrevistas entre os dias 1º e 23 de junho.

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