Você já parou para pensar como a vida financeira tem impactado as suas relações?

Relações familiares, profissionais e até mesmo as relações conjugais?

Um dos votos matrimoniais diz: “Prometo amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe”. Na riqueza e na pobreza, porém na prática não é bem assim que funciona. Os problemas financeiros estão entre as causas mais comuns de divorcio no mundo todo. Segundo o IBGE, são realizados uma média de 314 mil divórcios por ano no Brasil.

Viver junto implica em compartilhar os compromissos financeiros e quando não há harmonia neste gerenciamento, as dívidas podem ser um fator para estremecer a relação. Os conflitos por causa do dinheiro têm origem, em sua grande maioria, nas diferenças de mentalidade herdadas da família de cada um. As chamadas crenças limitantes. Essas crenças são eventos associados ao dinheiro ocorridos nas primeiras fases da vida, com tamanha carga emocional que deixa uma marca que pode persistir durante a vida adulta.

A Pesquisa Anual sobre o Estresse realizada pela Associação Americana de Psicologia em 2018 revelou que o dinheiro era a fonte mais comum de estresse, afetando 81% dos adultos da Geração Z (pessoas nascidas entre 1995 e 2010) e 64% dos adultos em geral. Estresse, ansiedade, depressão, vergonha, baixa estima são problemas que podem estar diretamente ligados à sua vida financeira.

Falar sobre dinheiro nunca foi tão importante como nos dias atuais, embora ainda seja considerado um tabu para algumas pessoas. Além de não falarem sobre, ainda escondem gastos, fogem do orçamento financeiro familiar e muitos ainda praticam a Infidelidade Financeira. A infidelidade financeira é quando um esconde do outro questões financeiras importantes como dívidas, grandes gastos, mantem contas, negócios e investimentos escondidos do parceiro. A infidelidade financeira pode trazer os mesmos danos que a infidelidade conjugal e exige um esforço semelhante para ser superada.

Se você se enxergou em alguma dessas situações, é hora de refletir e mudar a rota da sua vida. E para te ajudar, listei aqui algumas medidas que precisam ser adotadas para melhorar a relação financeira do casal:

  • Comece com o diálogo, fale sobre o dinheiro de forma mais aberta possível – o que ele significa para você, suas experiencias anteriores, sua maneira preferida de gastar e economizar, suas metas financeiras.
  •  Procure entender a sua real situação financeira e a do seu parceiro também. Um plano de despesas é um componente essencial para um relacionamento financeiro saudável. É importante que os casais concordem sobre a quantia que pode ser gasta com determinadas compras. Priorizem as contas do casal, façam gastos compartilhados e dividam as despesas da casa conforme a renda de cada um.
  •  Agora é o momento de agir. É preciso registrar todas as receitas do casal e todas as despesas também. Feito isso é preciso classificar e categorizar cada tipo de compra como alimentação, saúde, lazer, educação. Após essa análise ficará mais fácil enxergar para onde está indo o dinheiro da casa e se tornará mais fácil economizar e cortar gastos desnecessários.
  • Monte uma reserva para emergências. Os imprevistos podem acontecer a todo momento e trazer sérios problemas quando não se está preparado. Por isso é preciso começar a montar a reserva do casal. O ideal é que o montante acumulado para a reserva seja de seis vezes o valor das despesas essenciais da casa. Procure um investimento que ofereça liquidez imediata e que seja de baixo risco e comece a aplicar mensalmente.
  • Montem juntos um orçamento familiar e procure segui-lo da forma mais fiel possível. Afinal, na vida financeira do casal a transparência e honestidade devem vir em primeiro lugar.

Casais educados financeiramente conseguem lidar bem com as finanças dentro e fora de casa, sabem se planejar para realizações de sonhos e objetivos. Além de serem exemplos para os seus filhos, criando um ambiente sadio e prospero onde as crianças aprenderão a se relacionar bem com o dinheiro.

Até Breve!

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