O CEO da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, afirmou nesta terça-feira, 17, que uma nova capitalização da companhia “não faria sentido”.
Ele considera que hoje, a empresa está “barata”, e que com isso, uma nova oferta de ações não seria interessante.
Durante a apresentação a investidores, o vice-presidente Financeiro e diretor de Relações com Investidores da empresa, Oriovaldo Padilha, afirmou que o custo anual das dívidas da empresa deve cair a cerca de 5,5%.
A jornalistas, ele afirmou que a emissão pública de dívida é a opção à mão para viabilizar o processo.
“Debênture é a opção mais viável, com dois a três anos de prazo”, disse ele.
Também ao apresentar indicadores da empresa à plateia, os executivos da Via Varejo divulgaram que os investimentos da varejista (capex) podem chegar a R$ 800 milhões.
Fulcherberguer disse que esse patamar de desembolso será sustentado sem a necessidade de uma nova oferta de ações, por exemplo.
“A estrutura de capital e a geração de caixa nos dão tranquilidade para cumprir o capex”, afirmou.
Durante a conversa com jornalistas, Fulcherberguer reafirmou que a Via Varejo não pretende se desfazer da marca Extra.com.
Ao ser questionado a respeito de afirmações do GPA de que as negociações estão em curso, ele foi categórico.
“Não temos nenhuma conversa neste momento para a venda do Extra.com. Estamos felizes com a marca”, disse.
Oriovaldo Padilha acrescentou que a marca não é propriedade da Via Varejo mas sim do GPA, e que a dona de Casas Bahia e Ponto Frio apenas detém os direitos de uso.
Por: Matheus Piovesana
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