O estudo FEEx – FIA Employee Experience, realizado com 188 mil pessoas de 419 empresas brasileiras, aponta que índices de estresse excessivo, assim como a Síndrome de Burnout (também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional) no ambiente de trabalho, impactam mais mulheres e pessoas não-binárias.

Segundo o levantamento, três em cada 10 profissionais sofrem com estas condições. No entanto, ao comparar gêneros, mulheres apresentam 12% a mais dessas cargas mentais do que homens, e 73% mais casos de Burnout. Pessoas não-binárias relatam 71% mais esgotamento do que a amostra total de participantes.

De acordo com Lina Nakata, responsável pelo FEEx, pessoas de grupos minorizados sentem mais dificuldade de serem quem realmente são, e sofrem mais com a exclusão no ambiente de trabalho. Por isso, tendem a se desgastar nas relações com as companhias e com outras pessoas, resultando em maiores níveis de pressão.

“Além disso, as mulheres – em relação aos homens, principalmente – costumam ter mais autoconhecimento sobre à saúde em geral, reconhecendo mais que estão enfrentando problemas”, explica.

Sobrecarga de trabalho, estresse e Burnout

O motivos de tanto estresse, segundo 10% das mulheres e 7% dos homens, é a sobrecarga de trabalho, sendo 43% mais intenso para elas do que para eles. A pesquisa ainda aponta que homens se estressam mais por terem uma remuneração baixa. Já as mulheres entendem que o maior fator estressante é o convívio com colegas de trabalho.

Para ajudar na questão, Nakata acredita que empresas devem promover mais ações de inclusão. Assim, capacitando gestores a praticarem escuta ativa, além de acolher as pessoas, independentemente de gênero.

“Líderes são, na maioria, homens, e acabam se aproximando de forma inconsciente de quem é mais parecido. Então, é necessário criar essa prática de se esforçar para interagir e entender a equipe”, defende.

Ela recomenda que profissionais se atentem aos próprios comportamentos e busquem autoconhecimento.

“Se ouve de colegas e familiares que algo mudou ou que você está se irritando mais facilmente, é um sinal inicial para que o assunto seja levado adiante, seja com apoio médico ou com os mecanismos que a empresa possa oferecer, como sessões de terapia, palestras sobre saúde mental e atendimentos”, alerta.

“E, claro, uma conversa aberta com a liderança também é importante para evitar o burnout. Algum nível saudável de estresse é positivo e necessário para a boa produtividade, mas é preciso entender e balancear como está a rotina de trabalho, o volume de atividades e as responsabilidades”, completa.

Com informações de Valor Econômico

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