Para descarbonir seus vínculos corporativos, o BCE irá aumentar sua participação nos ativos por emissores com melhor desempenho climático através do reinvestimento dos “grandes” resgates esperados nos próximos anos. Entre as medidas, também estão limitar a parcela de ativos emitidos por entidades com uma pegada de carbono elevada, a princípio não-financeiras; aceitar ativos negociáveis e direitos de créditos por empresas e devedores que necessariamente cumpram a Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Empresarial (CSRD, na sigla em inglês); e, por fim, reforçar ferramentas para avaliação de risco a fim de melhor incluir os riscos relacionados com o clima.
Tais medidas foram planejadas em consonância com o objetivo primordial do Eurosistema de manter a estabilidade de preços na zona do euro. Em nota, a presidente do BCE, Christine Lagarde, afirmou que estão sendo adotados “passos concretos” para incorporar a mudança climática nas operações de política monetária. “E, como parte de nosso desenvolvimento na agenda climática, haverá mais passos para alinhas nossas atividades às metas do Acordo de Paris”, disse, em referência ao tratado mundial pela redução do aquecimento global assinado durante a COP21.
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