No ano passado, os embarques para clientes dos EUA resultaram em receita de US$ 29,7 bilhões, enquanto as compras de fornecedores norte-americanos alcançaram US$ 30,1 bilhões.
Se as estimativas mais pessimistas da Amcham se confirmarem, com quedas de 25% nas exportações e de 18% nas importações, o déficit comercial do Brasil com os Estados Unidos terminaria o ano em US$ 2,2 bilhões.
As previsões da Amcham já consideram os resultados fechados do primeiro semestre, que registram retração de 31,7% nas exportações e de 4,4% nas importações. A primeira metade do ano terminou com corrente de comércio de US$ 23,2 bilhões, a terceira menor em 10 anos.
“A contração da atividade econômica nesse período de pandemia foi o principal motivo pelo resultado negativo. Outro aspecto que influenciou nesse processo foi a crise internacional do petróleo”, explica Abrão Neto, vice-presidente da Amcham Brasil.
Para Abrão, a pandemia, além de forçar novas tendências, funcionará como um acelerador daquelas que já existiam no comércio internacional. “Uma delas é sobre o interesse das empresas e governos de garantir cadeias de produção mais diversificadas e resilientes, fenômeno que precisaremos ver como o Brasil irá se posicionar”, explica.
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